Áreas Verdes e Drenantes em São Paulo diminuem índice de m2/habitantes


ÁREAS VERDES – A importância em preservar e criar áreas verdes em SP

vagner-globoOpinião Eng.Civil Urbano Vagner Landi

Muito se falou desde a administração Marta/Kassab / Haddad do planejamento de ampliar as áreas verdes na capital paulistana , mas quando se trata de propaganda política e promessa de prefeitos , não fazem nem 20% do prometido ……………..estamos acostumados!!!!

Esperamos que João Dória dedique-se a este lado tão importante para nossa São Paulo descuidada, abandonada, saqueada, pichada ,leis não decretadas….cidade parada !!!

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Veja entrevista com o eng.Vagner Landi nessa semana na Globo,

https://globoplay.globo.com/v/5426151/

A importância de áreas drenantes na capital estão presentes nas aprovações de projetos variando entre 15% a 30% conforme a Zona de Uso em áreas totalmente gramada como áreas verdes , terra batida – 100% drenantes ou com pisos drenantes especiais que contam com 50% a 70% considerados em projetos.

Debatemos muito em Audiências Públicas que as áreas drenantes precisam ser fiscalizadas após emissão do Auto de Conclusão ( Habite-se ) , pois muitas dessas áreas são pavimentadas após a emissão do documento final da obra , onde são cobertas ou pavimentadas , o que não acontece há tempo nas últimas administrações públicas.

Outra atividade que deve ser fiscalizada são os inúmeros estacionamentos na capital paulistana, que devem ter uma árvore a cada 40 metros quadrados de área impermeável/pavimentada e mais 15% de área drenante.

No novo Plano de Zoneamento aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo , que ainda não foi decretado pelo atual prefeito , nos deixa numa situação de sem controle na fiscalização e nas aprovações dos projetos na cidade de São Paulo , em conjunto com o Novo Código de Obras , também nos mesmos moldes….ainda sem definição….esta é a situação da nossa capital – Ao Deus Dará !!!

Áreas verdes são importantes para melhorar nossa Qualidade de Vida , pois nos últimos 5 anos  , de 117º para 122 º ,caímos 5 posições no ranking mundial dentre as principais cidades com mais de 200 mil habitantes e devemos cair ainda mais se o próximo prefeito não se ater a estes fatores tão importantes.

downloadGilberto Nataline

A escolha de João Dória por Gilberto Nataline ( vereador reeleito )para a Secretaria do Verde e Meio Ambiente , foi muito boa e quanto a fiscalização das áreas drenantes na capital , acho eu , que deveria ser feita pela Secretaria do Verde e também sobre o plantio de árvores em estacionamentos descobertos, assim como acompanhamento de podas de árvores e replantio , necessário em muitas aprovações de projetos na capital ,procedimento travado nessa secretaria , pois muitos casos é necessário o replantio no proprio terreno.

As promessas políticas,

As metas do Plano Diretor de 2003, a prefeitura planejava uma ampliação das áreas verdes equivalentes a 33 parques equivalentes ao Ibirapuera, , onde o custo total da proposta, não poderia ser estimado pois estudos davam conta que nossa cidade apontavam para muitas áreas a serem desapropriadas, causando impacto social ……

Pura promessa política !!!….passou Marta / Kassab e Haddad

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 12 m2 de área verde por habitante.

Veja abaixo comparativos do índice de metros quadrados por habitantes em,

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São Paulo     com 12 milhões de habitantes e 5,2 m2/Hab

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Curitiba         com 1,9 milhões de habitantes e 64,5 m2/Hab

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New York   com 8,5 milhões de habitantes e 23,10 m2/Hab

 Em 2011 fizemos essa matéria que tem um acesso diário contínuo em pesquisa mundial,

https://engvagnerlandi.com/2011/08/06/indice-de-areas-verdes-por-habitantes-nas-cidades/

Em 2013 fizemos essa matéria sobre calçadas drenantes , como devem ser construídas,

https://engvagnerlandi.com/2013/01/18/drenagem-urbana-calcadas-drenantes-calcadas-verdes-em-sao-paulo/

Acompanhe em nosso Blog as diversas matérias clicando em datas na coluna lateral direita na página principal e navegue conhecendo as várias cidades do mundo onde conhecemos e fornecemos informações , que são traduzidas em ideias para nossa cidade e para os nossos governantes.

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São Paulo – A capital que rasga o Código de Edificações – Câmara Municipal de SP


São Paulo , uma cidade que cresceu desordenadamente ao fechar dos olhos de varias administrações públicas e rasgando o Código de Edificações e a Lei de Uso e Ocupação do Solo

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Veja link da entrevista do eng.Urb.Vagner Landi na Rede Globo de Televisão com o repórter renato-biazziRenato Biazzi,

https://globoplay.globo.com/v/5426151/

 Enquanto o contribuinte infrator não se conscientizar que enganar a fiscalização ou tentar esconder sua obra atrás de grandes tapumes nos dias de hoje , não vale mais a pena !

Um fator importante é a fiscalização não só nas áreas consolidadas de alto padrão , mas também nas áreas periféricas da capital paulistana , pois a lei deve ser aplicada para todas as classes de comércios , não importando que seja grande ou pequeno . A segurança nas edificações, condições de higiene e habitabilidade são muito importantes e devem ser fiscalizadas, para que todos possam regularizar suas edificações, seguindo os parâmetros do Decreto Lei nº 16.402 / 2016 – Parcelamento do Uso e Ocupação do Solo em SP – Plano Diretor Estratégico – Câmara Municipal de São Paulo

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Por outro lado a prefeitura tem que investir em pessoal , maquinário , viaturas , logística para ter uma fiscalização atuante e prestadora de contas e os canais de reclamações e denuncias 24 horas no ar.

O avanço da tecnologia em celulares com fotos que entram na mídia em questão de segundo já delata o infrator e alerta a fiscalização para aplicação de sanções altíssimas que ultrapassam até o valor da obra/reforma.

Os impactos que essas obras ocasionam em bairros de grande movimento populacional em comércio principalmente nas regiões centrais da cidade, como no centro da cidade e regiões do entorno , não podem mais suportar um volume não só de pessoas como também de transito e mobilidade urbana.

O Empreendedor paulistano nunca está satisfeito em construir o que a lei lhe permite e sim sempre ultrapassar em área construída além do permitido,por isso que esses bairros vão se tornando verdadeiros formigueiros de pessoas,sem segurança , cheios de camelôs irregulares e suas edificações expostas ao perigo de um efeito dominó, colocando em risco a vida das pessoas sem Alvarás do Corpo de Bombeiros,Alvarás de Segurança das Edificações,Responsabilidades Técnicas de Engenheiros ou Arquitetos.

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O Novo Projeto de Lei já aprovado na Câmara Municipal de São Paulo , estudou junto com os vereadores e Audiências Públicas vários fatores que envolvem o Impacto de Vizinhança,Potenciais Construtivos,Atividades de Uso e Ocupação do Solo,Segurança das Edificações,Áreas Verdes e Drenantes,Áreas de Mananciais.

Por isso frisamos mais uma vez que para melhorar a Qualidade de Vida nas cidades , lema principal do nosso Blog, precisamos respeitar a Lei e não peitar a Lei e teremos que deixar com esse novo Plano Diretor nossa São Paulo mais Linda !!!

fabrica-de-juta-bairro-do-brasImóveis antigos demolidos da história

Temos grande esperança em nosso próximo prefeito eleito no primeiro turno – João Dória e seu novo e futuro secretário Bruno Covas , tentar deixar São Paulo no caminho certo respeitando o cidadão na Mobilidade e Acessibilidade Urbana da nossa cidade.

Varias matérias sobre a Nova Lei de Zoneamento da cidade ,podem ser visitadas em nosso Blog como essa última da aprovação da Lei na Câmara Municipal de SP.

https://engvagnerlandi.com/2016/08/23/lei-no-16-402-2016-parcelamento-do-uso-e-ocupacao-do-solo-em-sp-plano-diretor-estrategico-camara-municipal-de-sao-paulo/

Veja abaixo quando SP , já esboçava um crescimento desordenado,

https://engvagnerlandi.com/2014/04/05/sao-paulo-historia-em-fotos-antigas-old-photos-of-sao-paulo/

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Decreto nº 57.378/2016, atividades comerciais da Lei 16.402/16 – Câmara Municipal de SP


Decreto nº 57.378/2016, atividades comerciais da Lei 16.402/16 – Câmara Municipal de SP

ap-zoneamento-regiao-sub-mooca-13-08-2015-fotos-andre-bueno6925-300mioloOpinião , Eng.Urb. Vagner Landi

Importante Lei para a cidade de São Paulo ,a qual foi discutida com várias Audiências Públicas , demorou demais para sair e ainda estamos esperando o Decreto final para regulamentação da Lei 16.402/16 , que é o principal para que São Paulo retome seu crescimento na construção civil para gerar mais empregos e elevar a economia do nosso país , pois nossa capital é o carro chefe do sistema brasileiro.

O problema como sempre é a demora em colocar em prática tudo o que foi discutido e os técnicos da prefeitura estão com pilhas de processos com dúvidas para analisar , travando todo o sistema de análise de Aprovações e Licenciamentos nas Subprefeituras e Secretarias da cidade de São Paulo.

Esperamos que o novo prefeito reformule todos os cargos que envolvem a parte de aprovações , licenciamentos e segurança e faça essa cidade andar e facilite a análise e dê mais sustentação aos excelentes técnicos da prefeitura e também equipe os órgãos municipais com impressoras e logística para que o funcionário atenda melhor o contribuinte e faça com que seus Secretários ou Administradores Regionais ou Prefeitos Regionais , visitem cada sala de departamentos e pergunte aos funcionários se está tudo bem , se não falta nada , papel , borracha, impressora ,etc……….pois esses fatores que nós que somos de fora e convivemos diariamente nesses órgãos municipais , vemos por parte dos funcionários as reclamações a respeito.

bruno-covasBruno Covas

A boa notícia para administrar as prefeituras regionais será a indicação de Bruno Covas, neto de Mario Covas, escolhido de Doria para dar grandeza a seu nome no PSDB

Terá ao meu ver no comando de uma Secretaria das mais importantes da capital paulistana onde tudo o que se faz nos bairros recebe críticas ou elogios por parte das associações de bairros, Conseg’s .

O grande ponto da sua administração será a fiscalização para obras irregulares, licenças de funcionamento , incomodidade da vizinhança , limpeza e manutenção de parques , praças públicas , revitalização urbana , reforma das malhas viarias internas dos bairros , poda de árvores e rígido controle na fluidez das aprovações de projetos abaixo de 1.500 m2 , indo ao encontro do seu programa ” CIDADE LINDA”, zelando por nossa cidade e agradando a quem realmente paga seus altíssimos IPTU ‘s e quer ver seu bairro bem cuidado.

Achei a aposta ganha por Dória e vamos esperar que nossa cidade comece sair da atual administração puramente Bolivariana para uma administração democrática……São Paulo merece !!!

FALTA PESSOAS CERTAS NOS LUGARES CERTOS E NÃO ASSESSORES POLÍTICOS QUE NÃO ENTENDEM NADA QUE FICAM SÓ FAZENDO POLÍTICA E ATRAPALHANDO QUEM É FUNCIONÁRIO DE CARREIRA.

Abaixo está disposto em nosso Blog , o teor do decreto clicando em Download em PDF,

Em atendimento ao disposto no artigo 161 da Lei nº 16.402, de 2016, consta do Anexo Único deste decreto o enquadramento de atividades conforme categorias de uso, subcategorias de uso e grupos de atividades estabelecidos na referida lei com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.

Lei nº 16.402 / 2016 – Parcelamento do Uso e Ocupação do Solo em SP – Plano Diretor Estratégico – Câmara Municipal de SP

Decreto nº 57.378, de 13 de outubro de 2016

Download em PDF

GABINETE DO PREFEITO 

FERNANDO HADDAD 

DECRETOS

DECRETO Nº 57.378, DE 13 DE OUTUBRO DE 2016

Regulamenta o enquadramento de atividades não residenciais conforme categorias de uso, subcategorias de uso e os grupos de atividades previstos nos artigos 96 a 106 da Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016; estabelece procedimentos para a aplicação das disposições relativas ao uso do solo fixadas pela referida lei.

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO o disposto no artigo 161 da Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 – LPUOS, quanto à necessidade de revisão do enquadramento de atividades de acordo com os grupos de atividades e respectivas subcategorias de usos não residenciais; CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer procedimentos para a aplicação das disposições relativas ao uso do solo previstas no Título V da Lei nº 16.402, de 2016, D E C R E T A:

CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este decreto regulamenta o enquadramento de atividades não residenciais conforme categorias de uso, subcategorias de uso e os grupos de atividades previstos nos artigos 96 a 106 da Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 – LPUOS, e estabelece procedimentos para a aplicação das disposições previstas no Título V da referida lei.

Art. 2º Em atendimento ao disposto no artigo 161 da Lei nº 16.402, de 2016, consta do Anexo Único deste decreto o enquadramento de atividades conforme categorias de uso, subcategorias de uso e grupos de atividades estabelecidos na referida lei com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.

Parágrafo único. O enquadramento previsto no “caput” deste artigo adota a versão 2.2 da CNAE. CAPÍTULO II DOS USOS NÃO RESIDENCIAIS

Art. 3º Nos casos de enquadramento dos usos não residenciais, deverão ser respeitadas, além das condicionantes previstas na Lei nº 16.402, de 2016, as seguintes disposições, quando for o caso:
I – os empreendimentos enquadrados no grupo de atividade nR1-4 deverão respeitar a restrição de porte igual ou menor que 500m² (quinhentos metros quadrados) de área construída computável;

II – os empreendimentos enquadrados no grupo de atividade nR2-5 deverão respeitar a restrição de porte maior que 500m² (quinhentos metros quadrados) e igual ou menor que 7.500m² (sete mil e quinhentos metros quadrados) de área construída computável;

III – os estabelecimentos de ensino enquadrados nos grupos de atividades nR2-6, nR2-7 e nR3-9 deverão considerar como sala de aula, para fins de cálculo de metragem da área, quaisquer espaços com área construída computável coberta destinada a atividades de ensino, excetuando as áreas administrativas, sanitários, refeitórios, copa, quadras cobertas ou descobertas e espaços de recreação cobertos ou descobertos.

Art. 4º Os pedidos que envolvam o licenciamento de empreendimentos enquadrados nos grupos de atividades nR2-8, nR2-9 e nR3-3 dependerão da análise da Secretaria Municipal de Transportes – SMT, para manifestação, com base no parecer técnico da Companhia de Engenharia do Tráfego – CET, quanto aos parâmetros dispostos no Quadro 4A da Lei nº 16.402, de 2016.

Parágrafo único. A manifestação de que trata o “caput” deste artigo poderá ser obtida mediante solicitação do interessado ou dos órgãos municipais competentes.

Art. 5º Nos casos de reclassificação das atividades nos termos do artigo 105 da Lei nº 16.402, de 2016, o pedido deverá ser protocolado pelo interessado ou encaminhado pelos órgãos municipais competentes ao Departamento de Uso do Solo – DEUSO, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU, a quem caberá formular parecer técnico indicando a pertinência da reclassificação, para posterior deliberação da Câmara Técnica de Legislação Urbanística – CTLU.

Parágrafo único. DEUSO submeterá o pedido à análise da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA, que subsidiará a elaboração do parecer técnico previsto no “caput” deste artigo.

Seção I 
Da subcategoria de uso INFRA

Art. 6º Os pedidos que envolvam o licenciamento de empreendimentos enquadrados na subcategoria de uso INFRA dependerão da análise do Departamento de Urbanismo – DEURB, da SMDU, para manifestação quanto ao atendimento do disposto no inciso I do “caput” do artigo 107 da Lei nº 16.402, de 2016, quando for o caso.
§ 1º A manifestação de que trata o “caput” deste artigo poderá ser obtida mediante solicitação do interessado ou dos órgãos municipais competentes.

  • Caso a localização do empreendimento não atenda ao disposto no “caput” deste artigo, DEURB encaminhará o processo ao DEUSO, que deverá submeter o pedido à análise do órgão competente e, posteriormente, encaminhá-lo para a deliberação da CTLU, nos termos do inciso II do “caput” do artigo 107 da Lei nº 16.402, de 2016, excetuados os casos previstos na Lei nº 13.756, de 16 de janeiro de 2004, e no Decreto nº 56.941, de 18 de abril de 2016, que seguirão procedimento específico nos termos da lei e do regulamento.
  • Nos casos em que couber à CTLU, nos termos dos incisos I e II do §1º do artigo 107 da Lei nº 16.402, de 2016, estabelecer ou excepcionar parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, DEUSO deverá formular parecer técnico para subsidiar a respectiva deliberação.

Art. 7º Para fins de aplicação da Lei nº 16.402, de 2016, considera-se atividade auxiliar às subcategorias de uso INFRA-1 e INFRA-2 aquela que, concomitantemente:
I – tenha acesso direto e exclusivo pelas áreas internas de circulação do empreendimento enquadrado como INFRA-1 ou INFRA-2;

II – não tenha acesso direto a logradouro público;

III – não cause interferência nas rotas de fuga e circulação geral dos usuários, atestada pelo órgão gestor do empreendimento enquadrado nas subcategorias de uso INFRA-1 ou INFRA-2;

IV – esteja enquadrada nos grupos de atividades nR1-1, nR1-2, nR1-3, nR1-4, nR1-5, nR1-6, nR1-7, nR1-10 e nR1-11 da subcategoria de uso nR1, prevista no artigo 98 da Lei nº 16.402, de 2016;

V – tenha passado por avaliação técnica favorável do órgão gestor do empreendimento enquadrado nas subcategorias de uso INFRA-1 ou INFRA-2.

Parágrafo único. As atividades de que trata o “caput” deste artigo não estão dispensadas da obtenção da licença correspondente perante o órgão municipal competente, conforme artigo 136 da Lei nº 16.402, de 2016.

Seção II 
Dos complexos de saúde, educação em saúde e pesquisa em saúde

Art. 8º Os pedidos de reconhecimento de complexo de saúde, educação em saúde e pesquisa em saúde ou de utilização dos benefícios previstos no artigo 115 da Lei nº 16.402, de 2016, deverão ser encaminhados à SMDU, para deliberação quanto ao atendimento do disposto no § 2º do referido artigo.
§ 1º Para fins de instrução do pedido, serão exigidos, no mínimo, os seguintes documentos:
I – planta com indicação dos imóveis que apresentem atividade que justifique o reconhecimento do complexo de saúde, educação em saúde ou pesquisa em saúde, contendo a demarcação do perímetro do complexo e de sua faixa envoltória;

II – quadro de áreas discriminando os imóveis que apresentem atividade que justifique o reconhecimento do complexo e a porcentagem da área total desses imóveis em relação à área da quadra e à área total do complexo a ser reconhecido;

III – cópia do IPTU, com número do contribuinte de cada imóvel que apresente atividade que justifique o reconhecimento do complexo;

IV – documentação que comprove o funcionamento das atividades de todos os imóveis que apresentem atividade que justifique o reconhecimento do complexo, por meio de, pelo menos, um dos seguintes documentos para cada imóvel ou conjunto de imóveis, no que couber:
a) licença de funcionamento com permissão para atividade relacionada a serviço de saúde, educação em saúde ou pesquisa em saúde, ou documento semelhante, expedido pela Prefeitura e que esteja válido;

  1. b)declaração emitida pelo órgão de ensino competente, informando autorização para funcionamento de atividade de educação em saúde e/ou pesquisa em saúde;
  2. c)declaração emitida pelo órgão de saúde competente, informando autorização para funcionamento de atividade de prestação de serviço de saúde.
  • O perímetro de que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverá ser contínuo, podendo abranger imóveis não contíguos e quadras fiscais adjacentes.
  • Para fins de cálculo da área construída edificada existente, prevista no § 2º do artigo 115 da Lei nº 16.402, de 2016, serão consideradas as informações apresentadas pelo interessado e os dados constantes do Cadastro Territorial e Predial, de Conservação e Limpeza – TPCL.
  • A Prefeitura poderá indicar perímetros de complexos de saúde, educação em saúde e pesquisa em saúde que atendam às disposições deste artigo.
  • Os complexos de saúde, educação em saúde e pesquisa em saúde reconhecidos pela Prefeitura serão divulgados no site da SMDU na internet.

Seção III 
Dos usos e atividades não residenciais em bens públicos

Art. 9º Ficam equiparadas a serviços públicos sociais para fins da aplicação deste decreto e da Lei nº 16.402, de 2016, as atividades configuradas nas hipóteses do artigo 114, § 3º, da Lei Orgânica do Município de São Paulo, e no artigo 1º da Lei nº 14.652, de 20 de dezembro de 2007, alterado pela Lei nº 16.373, de 21 de janeiro de 2016, e no artigo 2º, III, do Decreto nº 52.201, de 22 de março de 2011, ou legislação que vierem a sucedê-los.

Art. 10. A implantação de empreendimentos, usos e atividades em imóveis públicos, ainda quando cedidos a particulares, é isenta da destinação de área pública prevista nos artigos 44 e 45 e no Quadro 2 da Lei n° 16.402, de 2016.

CAPÍTULO III 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11. Para fins de aplicação da Lei nº 16.402, de 2016, entende-se por mudança de uso a alteração da atividade instalada no imóvel por outra atividade enquadrada em outro grupo de atividade dentre aqueles discriminados nos artigos 96 a 106 e no Quadro 4 da referida lei, ressalvados os casos previstos no parágrafo único do artigo 42, nos §§ 5º e 6º do artigo 45 e, no que couber, as disposições do Quadro 4 da citada lei.

Parágrafo único. Nos casos dos usos residenciais, o disposto no “caput” deste artigo se aplica quando se tratar de alteração de enquadramento nas subdivisões das subcategorias previstas no artigo 94 da Lei nº 16.402, de 2016.

Art. 12. Nos casos de licenciamento de atividades, edificações e parcelamento do solo nos termos da Lei nº 16.402, de 2016, em imóvel que esteja situado em mais de um zona de uso, aplicam-se os parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo referentes a cada zona de uso nas respectivas parcelas do imóvel em que cada zona incidir.

Art. 13. Para fins de licenciamento de atividades não residenciais conforme estabelecido no artigo 136 da Lei nº 16.402, de 2016, deverão ser considerados a categoria de uso, a subcategoria de uso, o grupo de atividade e a atividade constante do Anexo Único deste decreto.
§ 1º Para fins de aplicação do disposto no “caput” deste artigo e em atendimento ao §1º do artigo 136 da Lei nº 16.402, de 2016, o Sistema Eletrônico de Licenciamento de Atividades deverá utilizar os elementos constantes do Anexo Único deste decreto, a saber:
I – a categoria de uso;

II – a subcategoria de uso;

III – a atividade;

IV – o código CNAE;

V – a descrição do código CNAE;

VI – a descrição complementar do Município de São Paulo.

  • Para fins de aplicação do inciso I do § 1º deste artigo, poderá ser adotado o acréscimo de dígitos aos códigos CNAE para o modo eletrônico de licenciamento de atividades.
  • A licença prevista no artigo 136 da Lei nº 16.402, de 2016, será emitida manualmente até que seja possível realizar o licenciamento de atividades no modo eletrônico pelo site da Prefeitura na internet.
  • As atividades enquadradas no Anexo Único deste decreto não estão dispensadas de licenciamento ambiental perante o órgão municipal e estadual competente, conforme exigido pela legislação ambiental aplicável.

Art. 14. Nos casos de dúvida de enquadramento, de reenquadramento ou de atividade não relacionada no Anexo Único deste decreto, o enquadramento será realizado mediante deliberação da CTLU.
§ 1º Os pedidos referidos no “caput” deste artigo serão protocolados pelos interessados ou encaminhados pelos órgãos municipais competentes ao DEUSO, da SMDU, que deverá formular parecer técnico indicando o grupo de atividade, a respectiva subcategoria de uso e, quando houver, o código CNAE associado à atividade solicitada, para posterior deliberação da CTLU.

  • Para os casos de dúvida ou de novo enquadramento de atividades na subcategoria de uso nRa, prevista no artigo 97 da Lei nº 16.402, de 2016, DEUSO formulará o parecer técnico referido no §1º deste artigo após manifestação de SVMA quanto à compatibilidade ambiental.
  • Será admitida a inclusão de novos enquadramentos de códigos CNAE ou de retificação daqueles previstos no Anexo Único deste decreto, desde que verificada omissão, erro de classificação ou, ainda, por atualização da classificação nacional, mediante deliberação da CTLU, com base em análise realizada pelo DEUSO.
  • Nos casos de reenquadramento nos termos do parágrafo único do artigo 101 da Lei nº 16.402, de 2016, não será necessária a direta correspondência a um determinado grupo de atividade da subcategoria de uso Ind-1a, devendo ser adotado, para fins da permissão do uso nas respectivas zonas, o grupo de atividade mais restritivo da referida subcategoria de uso, conforme disposto no Quadro 4 da referida lei.

Art. 15. Ficam recepcionadas as licenças de funcionamento expedidas anteriormente à entrada em vigor deste decreto com base no Decreto nº 57.298, de 8 de setembro de 2016.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo para os pedidos de licenciamento de atividades não residenciais protocolados até a entrada em vigor deste decreto.

Art. 16. Integra este decreto o Anexo Único – Enquadramento das Atividades não Residenciais de acordo com os Grupos de Atividades.

Art. 17. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogado o Anexo II do Decreto nº 57.298, de 8 de setembro de 2016.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 13 de outubro de 2016, 463º da fundação de São Paulo.

FERNANDO HADDAD, PREFEITO

FERNANDO DE MELLO FRANCO, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano

FRANCISCO MACENA DA SILVA, Secretário do Governo Municipal

Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 13 de outubro de 2016.

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU)

Prefeitura de São Paulo

Rua São Bento, 405, Centro – 17º e 18º andar
CEP 01011-100 – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3113 7500

Veja matéria do Blog de agosto de 2016 abaixo,

https://engvagnerlandi.com/2016/08/23/lei-no-16-402-2016-parcelamento-do-uso-e-ocupacao-do-solo-em-sp-plano-diretor-estrategico-camara-municipal-de-sao-paulo/

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João Dória – Prefeito de SP -Câmara Municipal de São Paulo


São Paulo , coloca esperança no empresário bem sucedido , ficha limpa/apolítico e com vontade de trabalhar para deixar nossa cidade revitalizada!!!

joao-doriaJoão Dória , deve estar mal assessorado,

20160425_180946-2Opinião Eng.Urb.Vagner Landi

Essa ideia de reunir ex-prefeitos para dar uma força , na minha opinião está furado.

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sp-1sp

Dória tem que ser autêntico e menos político, como foi sua campanha , tem que mostrar seu lado empreendedor e cuidar mais da cidade , das ruas dos bairros nobres , das praças públicas ,ajudar os grandes ,médios e pequenos empreendedores a regularizar com Anistia seus imóveis e desburocratizar a obtenção da Licença de Funcionamento dos Estabelecimentos e também ajudar os imóveis residenciais a regularizarem seus imóveis no Cartório de Registro.

buracos-em-spenchentes

readequar as velocidades nas marginais e principais avenidas, diminuir o número de ônibus nos horários de não pico ,

onibus

cuidar mais das calçadas no tangente a acessibilidade ,

oscara-freiredscn0808

italia-sony-260

tocar o programa de Habitação Popular parado por Haddad,

favelas-sp

retomar as Operações Urbanas , principalmente das águas Espraiadas com a ligação da Avenida Roberto Marinho com a Rod. dos Imigrantes,que ajudaria a desafogar a Av.dos Bandeirantes,

índice 1
Enxugar a máquina municipal com esses aspones políticos que não trabalham mandando 30% embora podendo assim pagar melhor os funcionários públicos.

func-publ

ceus

Reformar e construir mais escolas na periferia ,

hab-pop

juntamente com Habitações Populares nestes locais.

postos-de-saudeposto-de-saude-1
Criar postos de saúde , um em cada subdistrito , criando mais empregos para profissionais da saúde.

guarda-metrop
Dar a Guarda Municipal o seu valor de defender a população e não ficar multando os pagadores de impostos e trabalhadores da capital.

pedintes-1pedintes
Retirar todos os pedintes das ruas dando uma chance de trabalho na varrição da cidade ou outra atividade.
erundinaAgora se ele for querer opinião da Erundina ,

………..Vai aumentar o número de pedintes nas ruas,
malufAgora se for pedir a opinião do Maluf ,

……………..Vai ter bastante obra e as dicas de como se beneficiar. entenderam ???!!!
martaAgora se for pedir a opinião da Marta ,

……Vamos ter aumento de taxas e se não estiver de acordo – Relaxa e Goza !!!
serraAgora se for pedir opinião ao Serra ,

………………Não vai ter pois quando ficou como prefeito por dois anos , não fez po_ _a nenhuma ,deu rasteira no Alckmin,ajudando o Kassab e nem o ajudou nessa eleição sendo do PSDB,
kassabAgora se for pedir a opinião do Kassab ,

placas-sp

……………Vai mandar o mesmo enrolar e cuidar das placas de quem paga imposto , deixar as arvores sem podar , incentivar a Fiação Aérea e criar um novo partido !!!

fiacao
haddadAgora se for pedir a opinião do Haddad ,

………Tem um plano para colocar mais radares em São Paulo , deixar os motoboys a vontade , pois na sua opinião não são causadores de acidentes na cidade, deixar os pedintes invadirem prédios particulares e privados sem nenhuma resistência e trabalhar 6 horas por dia !!!

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Está na sua mão João Dória , peça opinião deles , achando que eles são confiáveis….Boa Sorte !!!!

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Passarela do Aeroporto de Congonhas, PROMESSA DE 6 MESES E HOJE JÁ FAZ UM ANO!!!


Passarela do Aeroporto de Congonhas,

PROMESSA DE 6 MESES E HOJE JÁ FAZ UM ANO,

italia-sony-270Eng.Urb.Vagner Landi

Uma cidade como São Paulo está na hora de dar um basta , vamos esperar que com o novo prefeito João Dória a novela não se arraste.

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O bairro do Campo Belo vem sofrendo com as intervenções do governo estadual e municipal , com obras paralisadas da Operação Urbana Agua Espraiada, Monotrilho linha Ouro e obras do Metrô atrasadas em mais de dois anos, tornando o bairro inseguro devido a muitos moradores de rua perambulando pelos semáforos como pedintes e ladrões que se escondem nas favelas que são mais de quinze na região entre os bairros do Jabaquara, Brooklin, Itaim e o próprio Campo Belo.

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Veja matéria da Folha de SP de 08 de outubro de 2015,a Vergonha continua!!!

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1691599-com-atraso-prefeitura-de-sp-inaugura-passarela-provisoria-em-congonhas.shtml

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A previsão é que a estrutura provisória, que liga o aeroporto de Congonhas à avenida Washington Luís, seja usada durante seis meses,

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Até agora só vemos essa horrorosa passarela tubular provisória aprovada pela atual administração Haddad, que não teve o interesse em apressar as obras para a nova passarela ,em frente a este importante aeroporto na maior cidade da América Latina, nem se quer retirar parte da antiga passarela ,como visto em fotos tiradas hoje pelo engenheiro urbano,

O perigo no ponto de ônibus logo no acesso de subida e descida da improvisada passarela,colocando em risco trabalhadores que usam o transporte coletivo no dia a dia,

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A acessibilidade é vergonhosa tanto no espaço da calçada envolvida por perfis de ferro encravados na calçada e cabos de aço segurando a passarela existente.

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Cabe ao Ministério Público Estadual interditar o local e cobrar da prefeitura urgências para o local, onde está sujeito a um acidente terrível e cabe a cada contribuinte entrar com danos materiais contra essa Vergonha num dos lugares mais conhecidos da cidade de São Paulo.

Agora…..perguntamos : – Como pode um cadeirante ou uma pessoa com mobilidade reduzida querer atravessar para outro lado da avenida , mas queríamos ver o prefeito ou o próprio secretário fazer esse trajeto junto de uma pessoa com estas dificuldades ou acompanhar seu avô ou avó , pai ou mãe com idade para sentir o drama !!!…VERGONHA

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No Detalhe , os degraus acima das medidas padrões de arquitetura e do Código de Obras com 25 cm de altura , enquanto o padrão é 17,5 cm , propiciando ao pedestre uma verdadeira escalada para transpor a passarela.

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Seria muito bom pedir para o prefeito ou o secretário atual , acompanhar seus pais ou avós um dia quem sabe transpor a passarela para sentir o drama…UMA VERGONHA !!!

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Esperamos que o novo prefeito eleito no primeiro turno João Dória , atente para esse fato de suma importância nesse trecho de grande circulação de pedestres que usam o aeroporto de Congonhas diariamente para transpor a Avenida Washington Luís , não só para revitalização ,mas também para segurança e acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, pois a nova passarela terá que ter elevadores e totalmente acessível e coberta.

Atualização em fevereiro/2017 – Folha de São Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/02/1859250-doria-pede-a-empresa-aerea-para-arcar-com-reforma-de-pontes-das-marginais.shtml

 

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Em 2013 a Folha de São Paulo contatou o engenheiro Vagner Landi para avaliar a situação da passarela, veja abaixo

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/09/1680383-na-iminencia-de-cair-passarela-de-congonhas-recebe-escoramento.shtml

Desde a administração de José Serra , as promessas começaram, veja abaixo,

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/08/1496919-passarela-de-congonhas-sera-substituida.shtml

Veja também no G1 – Globo

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/10/passarela-provisoria-do-aeroporto-de-congonhas-completa-um-ano.html

Tenho muita esperança …no nosso novo prefeito João Dória com uma visão empreendedora ,que lance junto a iniciativa privada a construção da nova passarela em troca de anúncios ou publicidades o mais rápido possível, pois São Paulo não merece tanto desprezo na visão desses políticos que não têm interesses para o bem de nossa cidade ,que desde Faria Lima , depois Paulo Maluf , parece que São Paulo parou no tempo.

Deixe seu comentário , clicando abaixo , que o mesmo será publicado e respondido ,

Obrigado!!!………por uma São Paulo Melhor !

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Av.Celso Garcia – Tatuapé -Zona Leste – Câmara Municipal de SP


Tatuapé – O bairro mais privilegiado da Zona Leste,

….. mas esquecido pela atual administração !!!

RSCN1490Opinião – Eng. Urb.Vagner Landi

FOTO :Dallas – Texas – USA

Tatuapé – Zona Leste da capital paulistana , merece uma Intervenção Urbana ,

Clique abaixo e veja detalhes abaixo na matéria sobre esta ideia de projeto que profissionais da área elaboraram para nosso futuro prefeito João Dória e para os vereadores da cidade de São Paulo , para modernizar o transporte público nas principais avenidas e vias expressas da capital paulistana,

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Tatuapé com seus 8,2 km2 , um dos mais altos metros quadrados de construção da capital paulistana, considerado um dos bairros melhor para se morar em relação a infraestrutura , mas não em relação ao índice estabelecido pela Organização Mundial da Saúde que é de 12 m2, contra 3,86 m2 por habitante do nosso bairro

As mudanças urbanísticas aconteceram desde a década de 1980 , com grandes empreendimentos imobiliários pela iniciativa privada , não acompanhado pelo poder público em manutenção de ruas, praças , escolas , postos de saúde e outros.

Vivemos nesse bairro , conhecemos pessoas que se foram , pessoas que se esforçaram para o progresso do bairro, pessoas que vieram morar e constituir família , tornando o bairro mais jovem e cheio de alegria .

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Pessoas como Romano Neto fundador da Gazeta do Tatuapé que tanto lutou pelo progresso do nosso bairro e do meu Pai Gaetano Landi Filho que prestamos essa homenagem

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Gaetano Landi Filho ( MEU PAI ),com  figuras ilustres nos meados dos anos 80 plantando uma muda de Flaboyant na praça Silvio Romero ao lado de Antonio Giaquinto, Vereador Alfredo Martins,Silvinho,Flavio Gazarra e Chico Thomas

Em reforma da Igreja Nossa Senhora da Conceição com figuras ilustres como Joaquim Martins,Alfredo Martins,Francisco Nieto Martins,Waldomiro Gazarra e Gaetano Landi Filho , imagens estas que lembram a luta desses antigos moradores do bairro que alguns já se foram, mas deixaram suas marcas para o progresso do bairro.

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Projetos para o bairro na visão do engenheiro urbano Vagner Landi

Avenida Celso Garcia – Revitalização Urbana e Mobilidade Urbana

Um grande problema que vemos nos dias de hoje na avenida Celso Garcia é o grande número de ônibus vindo de vários lugares para um único lugar – Parque D.Pedro ,congestionando a avenida e atrapalhando o transito local sem a definição de um corredor específico.

Landi e sua equipe de arquitetos de seu escritório, elaborou um projeto de implantação de VLT’s – Veículos Leves sobre Trilhos , presentes em todas as principais cidades mundiais ( acesso o link abaixo ) ,na avenida desde o Vale do Aricanduva até o Parque D.Pedro.

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A ideia principal é o baixo custo com um número bem menor de desapropriações ao longo da avenida e a criação de estações em cada bairro com praças de entretenimento, ciclovias , acessibilidade 100%, lixeiras ecológicas e o mesmo espaço existente hoje na avenida para automóveis.

Os VLT’s sairiam da estação principal Aricanduva ou Parque D Pedro para as estações intermediárias a cada 4 minutos , onde os usuários descem dos ônibus e com o bilhete único entram nos VLT’s a destinos específicos.

Em torno de todas as estações haveriam estacionamentos verticais para automóveis e bikes e mini terminais de ônibus internos nesses bairros.

Além de melhorar a Mobilidade Urbana da região também iríamos revitalizar toda a extensão da avenida tornando-a um shopping a céu aberto , valorizando os imóveis degradados atuais.

Este projeto está registrado sua autoria no CREA e no CAU e cedido a Gazeta do Tatuapé em primeira mão em homenagem a este bairro tão querido da capital paulistana.

 Avenida Salim Farah Maluf

Av S F Maluf

Importante avenida de ligação do litoral paulista até a Rodovia Presidente Dutra , Airton Sena e Fernão Dias precisa ser transformada em Via Expressa sem semáforos com a criação de alças de transposição em pontos estratégicos como a Avenida Vila Ema, Rua da Moóca , Regente Feijó ,Celso Garcia e Rua Ivaí.

Praça Silvio Romero

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Marco principal e histórico do bairro do Tatuapé merece uma nova revitalização de paisagismo e estacionamento único para dentro da praça em 45 graus lado em direção à Rua Pe Adelino para desafogar o transito local em horário de pico.

Relocar para dentro do espaço central da praça os Food Truck de Hot Dog’s , tornando como praça de alimentação , pois os mesmos ocupam vagas de autos ao redor da praça e prejudicam as áreas verdes com os banquinhos para as pessoas se alimentarem, tornando um visual desagradável.

Iluminação adequada e grades baixas para proteger os canteiros de jardins da mesma.

Projeto de Intervenção Urbana no transito   

Há muitos anos que não temos um projeto de mudança de direção dasruas internas do Tatuapé. O sentido único na maioria das ruas seria ideal , daria mais agilidade e fluidez e sincronismo nos semáforos.

Também os estacionamentos nas ruas em horários pré-determinados como no bairro de Moema .

O acesso para a Radial Leste poderia ser por duas ruas paralelas no mesmo sentido e duas para subir , proporcionando sincronismo conjunto na caixa de transito.

Outro fator que atrapalha muito mesmo nas ruas existentes de mão única é a largura dos micro- ônibus que viraram iguais aos ônibus em relação a largura , um problema sério da capital paulistana.

Precisamos sim , de mais atitude dos funcionários da prefeitura e da Companhia de Engenharia de Tráfego e mais poder aos subprefeitos para a próxima gestão.

Estamos dispondo aos leitores em nosso Blog para os Jornais Gazeta do Tatuapé e Gazeta da Zona Leste , homenageando mais um ano de vida deste bairro tão querido onde nascemos e convivemos e fazemos parte deste desenvolvimento astronômico a partir de meados dos anos 70/80 , proporcionando aos nossos políticos idéias de projetos sempre focando a Mobilidade , Revitalização e Reurbanização Urbanas , para a Melhor Qualidade de Vida , tão bem defendida no Blog da Política Urbana.

Abaixo apresentamos o estudo realizado pelos profissionais envolvidos no projeto da equipe do eng. urbano Vagner Landi helena-e-vagner

Arquitetos Urbanistas

f-1Paula Zanelato

   1780888_443908135819250_125074139222657888_nEline Souza Araujo

  helena-e-vagner-1 Helena Werneck

  1Hendrigo Maluf

  Design e animação

  imagesVicente Carotenuto Jr

ESTUDO DE REVITALIZAÇÃO E EXPANSÃO SÓCIO ECONÔMICA DA ZONA LESTE

PROJETO FUNCIONAL – CONCEPÇÃO PRELIMINAR 

A região a ser beneficiada pelo sistema VLT de transporte encontra-se fisicamente na Zona Leste da Cidade de São Paulo. O desenvolvimento residencial que em outras épocas dominou a região, rapidamente foi transformado por uma grande concentração comercial geradora de rendas e empregos.  

Ainda hoje podemos assistir a essa transformação nas ruas que circundam a mais antiga avenida que liga o centro de São Paulo a um dos bairros mais conhecidos da Cidade, a Penha. 

São pouco mais de 8 km de grande desenvolvimento socioeconômico que detém uma completa infraestrutura de apoio aos moradores e comerciantes, não só da região, mas de todos os bairros vizinhos como Brás, Mooca, Belém, Pari, Tatuapé, Vila Maria e Vila Guilherme.

A ideia de reviver e revitalizar parte da Zona Leste trazendo de volta o charme e o prazer de morar ou trabalhar na região e bairros ao redor do Corredor Rangel Pestana – Celso Garcia, tornou-se uma realidade diante dos desafios encontrados pela equipe de desenvolvimento do projeto VLT Celso Garcia.

Em função da grande facilidade em se adquirir bens móveis, como os veículos por exemplo, e a insistente imposição de um transporte ineficiente e poluidor, levam os usuários a optarem pelo transporte particular, já que garante a falsa sensação de conforto e flexibilidade nos horários. Porém, essas sensações não condizem com a realidade uma vez que desconsideram vários fatores de riscos como: assaltos, multas, acidentes, gastos com manutenção em geral dos veículos, e principalmente a contribuição maciça na emissão de gases poluentes. Tudo isso pode ser substituído por um transporte limpo, eficiente, rápido, confortável e seguro como o VLT

A escolha do VLT como meio de transporte, vem de experiências já consagradas em países de primeiro mundo. Um veículo rápido, silencioso, seguro, poluição zero e com as novas tecnologias apresentadas, capaz de captar energia através do sistema APS (alimentação pelo solo) por meio de um terceiro trilho. Este elimina o sistema de catenária, e a necessidade de fiação externa.

Aproveitando essa tecnologia, toda fiação de alimentação dos imóveis no corredor Celso Garcia ficará subterrânea proporcionando um ambiente livre de postes e geradores, dando lugar a árvores e vegetação.

DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Considerando as características da região, a área de estudos se estende por um raio de 6.000 metros em torno das Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia. A ideia é integrar toda região através de um eixo principal de transporte, como uma espinha dorsal conforme mostra a imagem 01, e a partir dele, transportar os usuários aos bairros, tornando rápido e agradável o transporte até o local desejado. 

Toda região é composta por grandes universidades, teatros, hospitais, parques, subprefeituras, shoppings e feiras livres. 

O comércio é totalmente diversificado, não só na Avenida Celso Garcia, mas em toda região. 

Características do Tatuapé e bairros vizinhos,

 Brás,( 3,5 km2 )

Abriga grandes atacadistas de calçados e produtos típicos do norte, é também um ponto de encontro de pessoas que chegam todos os dias do Norte e Nordeste do Brasil. Ali eles conseguem colocação profissional, se orientam para achar parentes e começam a se familiarizar com a cidade. Lembrando ainda que ali se encontra uma das mais importantes estações de trens de São Paulo, a Estação do Brás. 

 Pari ( 2,9 m2 ),

Considerado o refúgio dos comerciantes de vestuários, concentra o maior número de fabricantes de roupas, cama, mesa e banho. Pelo menos duas vezes por semana recebe grandes caravanas de ônibus vindos de todos os estados deixando ali uma boa parte de todo dinheiro arrecadado com a venda desses produtos em todo país, e retornam aos seus estados carregados de mercadorias. 

 Moóca ( 7,7 km2 ),

Abriga um grande número de escolas, universidades, teatros, shoppings, o Parque da Mooca, praças, restaurantes hospitais e muito mais. A Avenida Paes de Barros, um corredor que liga os bairros do Brás e Belém diretamente ao sistema de mono trilho na Avenida Luiz Ignácio Anhaia Mello e ao sistema Anchieta – Imigrantes, já conta com via exclusiva de transporte coletivo, mas totalmente obsoleto, e que é merecedora de estudos para um transporte mais limpo e eficiente no futuro. 

Tatuapé ( 8,2 KM2 ),

Um bairro em plena expansão, também conta com grande número de bares, restaurantes, praças, comércio em geral e hospitais. Hoje, o Tatuapé é um dos bairros mais valorizados de São Paulo, com diversos condomínios de alto padrão concluídos, em lançamentos ou em construção. Apesar disso, tem um baixo índice de áreas verdes por habitante, estimado em 4 metros quadrados, muito abaixo, portanto, dos doze metros quadrados por habitante recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Isso é elemento chave para o sucesso do sistema VLT Celso Garcia, que será estudado e implantado em todo seu percurso e se tornar modelo para outras áreas da cidade. 

Vila Guilherme ( 6,9 KM2 ) e Vila Maria ( 11.8 KM2 ),

Polo importante do transporte rodoviário de São Paulo, abrigando o maior número de empresas de transporte da cidade. A grande maioria ocupa grandes áreas capazes de abrigar veículos de grande porte, e assim gera uma receita bastante considerável ao município, sem contar o grande número de empregos diretos e indiretos gerados por essas empresas como oficinas, bares, pequenos hotéis e restaurantes na região. O Shopping Center Norte está localizado nessa região e junto com ele, um grande número de pavilhões destinados à feiras e eventos que recebem visitantes do mundo todo.

O sistema VLT de transporte da Avenida Celso Garcia, contará com as seguintes modalidades: 

VLT – Metrô – Transporte Municipal – Mini Terminais – Veículos Particulares -Táxis – Ciclovias 

Próximo de cada estação, do VLT Celso Garcia, serão instalados mini terminais dotados de MICRO ÔNIBUS que farão a circulação pelos bairros e corredores, onde as ruas mais estreitas não comportam veículos de transporte convencional como ônibus. Isso fará com que o transito flua mais rápido.

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 Os bairros ao redor da Avenida Celso Garcia, já contam com sistema do Metro e terão seus acessos a partir do sistema, através dos minis terminais que terão linhas diretas à essas estações, incluindo linhas diretas até o mono trilho na Avenida Luiz Ignácio Anhaia Mello e do lado oposto, até o terminal Rodoviário Tietê. 

 Na Avenida Celso Garcia, o sistema VLT terá total prioridade nos cruzamentos através de semáforos acionados automaticamente com a aproximação do veículo VLT. Além disso, o operador do VLT tem total controle sobre o veículo, aumentando ou diminuindo a velocidade, ou parando se for o caso. A viagem no VLT tem que ser ininterrupta e rápida. 

O antes degradado e o depois revitalizado

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Os veículos particulares e taxis terão circulação normal pelo sistema como é hoje e com direção única sentido centro – bairro. Uma vez que o nível do Veículo VLT é o mesmo do leito carroçável, poderá em caso de emergência, dar lugar aos veículos de socorro como ambulâncias, resgate, bombeiros e polícia em qualquer sentido de direção sem atrapalhar sua circulação, lembrando que a região mantém um grande número de hospitais e prontos-socorros. Os usuários de veículos particulares, no entanto, terão a opção de fazer o trajeto até seu destino através de vias secundárias que terão a mão de direção reestudada. Mas um primeiro estudo já mostrou que mais de 90% manterão o sentido atual. A ideia da equipe de projeto é interferir o mínimo possível no costume da população local.

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 Os minis terminais. Sua função é oferecer um meio de transporte rápido e eficiente. Levar os usuários do sistema VLT até os centros dos bairros, estações de metrô, terminais rodoviários, universidades, praças e hospitais em linhas exclusivas. Como exemplo, em horários de pico e início de aulas em uma determinada escola, o micro-ônibus parte a cada tempo do mini terminal conforme a demanda escolar e leva os alunos até a escola. 

Com a crescente demanda de ciclistas nas grandes cidades, uma ciclovia totalmente sinalizada e segura está prevista para integrar o sistema VLT Celso Garcia. Ocupando uma faixa entre o VLT e o meio fio do passeio no lado norte da avenida, sua largura será superior a 3 metros já prevendo um crescente número de usuários desse sistema de transporte. Com essa localização, a segurança do ciclista é garantida já que o VLT separa a ciclovia do leito carroçável destinado aos veículos 

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 Seguindo as normas da ZMPP (Zona de Máxima Proteção ao Pedestre) da CET, principalmente no que se refere o artigo 70, em todo percurso da avenida terão placas orientando motoristas, pedestres e ciclistas, assegurando as prioridades e direitos. Em cada estação, painéis explicativos mostrarão aos usuários os direitos e deveres dos motoristas, ciclistas e pedestres, educando e garantindo sua segurança.

IMPLANTAÇÃO E AS ÁREAS OCUPADAS PELO SISTEMA VLT 

Vários núcleos de apoio ao sistema VLT serão implantados:

 ESTAÇÕES – MINI PRAÇAS – BASE MÓVEL COMUNITÁRIA – PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO – SANITÁRIOS – ÁREA ARBÓREA – ESTACIONAMENTOS VERTICAIS  

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celso-garcia-1O traçado escolhido prioriza o usuário do transporte público. Ocupando uma linha central na avenida, algumas áreas terão que ser desapropriadas para abrigar as estações que serão totalmente cobertas e climatizadas proporcionando o conforto ao usuário. Para isso, nesse ponto, a avenida terá que ter uma largura máxima de 25 metros. No restante do traçado, 17 metros serão suficientes para implantação do sistema VLT.  Tanto as estações como as minis praças, têm seus locais definidos considerando a desapropriação de imóveis degradados ou abandonados. 

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Os estacionamentos verticais completam a ideia do projeto. Neles, o usuário de veículo particular, moto ou bicicleta poderá estacionar 24 horas por dia com total segurança enquanto trabalha ou passeia pela avenida ou região. Além do valor acessível para estacionar, o usuário terá ali um painel com todas informações necessárias para usufruir do sistema VLT com trajetos e linhas direcionadas ao seu destino, incluindo a aquisição dos bilhetes necessários para embarque. A ideia é justamente diminuir o número de veículos na rua e fazer com que o usuário descubra que é muito mais barato e seguro o uso do transporte urbano. Por isso a preocupação de implantar um sistema eficiente e agradável. 

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Antes – Atual

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Depois

Em todo percurso da avenida, inúmeros imóveis fazem parte da história da cidade e da região. Alguns tombados pelo patrimônio histórico, antigas paróquias Católicas e outros recém construídos para abrigar grandes centros religiosos. Todos serão preservados.  A equipe de planejamento acredita que podemos conciliar o desenvolvimento com o patrimônio histórico cultural da cidade, mantendo viva a memória local. Alguns desses imóveis poderão abrigar pequenos museus administrados pela iniciativa privada e por associações de bairro.  

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As mini praças são pontos chave do projeto como um todo. Com arborização projetada por paisagistas urbanos e em conjunto com a equipe de projetos, os órgãos competentes definirão a praça de alimentação, local de sanitários e implantação de base móvel comunitária de polícia. Além do piso em concreto permeável capaz de absorver água da chuva e armazenar em reservatórios para posterior reuso, as minis praças contarão com lixeiras ecológicas subterrâneas, sistema já testado e aprovado pela população em outras cidades. Quanto à praça de alimentação, a equipe de projetos optou pelo sistema foodtruck, em plena expansão e que já conta com legislação própria no Estado de São Paulo regulamentada pelas normas Sanitárias e de segurança (Bombeiros) do município.

O antes degradado e o depois revitalizado

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CONSIDERAÇÕES NA ESCOLHA DO SISTEMA 

Seguindo informações divulgadas pela Folha de São Paulo, baseados em fontes da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, Monorail Society e Peter Alouche (consultor), a equipe de projetos optou pelo sistema VLT não por acaso. A Tabela abaixo justifica:

Sistema Transp.            Capac.Pass(Milhar/Hora/Sent.)                  Custo (Milhões de US$/Km)

Ônibus Conv.                                         10 / 20                                                Menos de 5

BRT                                                         15 / 30                                                 15 a 20

VLT                                                         15 / 35                                                  20 a 60

Metro Leve                                           25 / 45                                                  40 a 80

Mono Trilho                                         15 / 35                                                  80 a 100

Metro                                                    60 / 80                                                  200 a 300  

A equipe considerou não somente o custo de implantação do sistema, mas também o custo benefício a longo prazo e principalmente o conforto do usuário e o respeito ao meio ambiente. O VLT polui zero, não emite gases poluentes e é quase totalmente silencioso, deixando mais agradável o transito de pedestres, ciclistas e até mesmo dos automóveis. 

Além da aparência diferenciada dos veículos VLT, que podem ser padronizados e estilizados conforme as exigências da região em que opera, a composição atrai o usuário ao uso desse sistema e promove uma viagem agradável, rápida e segura.

Consideramos também que, em todo o trajeto, o VLT circulará sobre piso permeável, o que permite total absorção da água da chuva.    

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM VÁRIAS TECNOLOGIAS 

Artigo publicado pela CCR em estudo preliminar e provisório para implantação de VLT na região portuária e centro do Rio de Janeiro sobre pesquisa da RATP, empresa Parisiense responsável por boa parte do transporte público em Paris, incluindo várias linhas de Tramway’s , com novos veículos e novas tecnologias energéticas. Lembrando que o metro de Paris e a preocupação com transporte Urbano já completou 115 anos de existência e merece o respeito pelas pesquisas e informações prestadas.   

fonte RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens)       

Tecnologia                           Emissão de CO2                                                  Consumo de Energia

                                                                                                                               Petróleo equivalente

                                                (grama por pass./Km)                                    (grama por pass./Km)                                                                                                       

 

Automóvel                                      201,0                                                                                57,0

Ônibus – Paris                                120,0                                                                                35,0

Ônibus Metropolitano                  89,0                                                                                 26,0

TramWay – T1                                 4,9                                                                                    8,2

Metro                                                4,0                                                                                    6,7

RER (rede ferroviária )                 3,9                                                                                    6,5

TramWay – T2                                 2,6                                                                                    4,0

O viaduto sobre a avenida Salim Farah Maluf que constava na Operação Urbana Celso Garcia , o qual foi excluído do atual Plano Diretor Estratégico , retorna neste projeto , beneficiando todo o transito local e aos VLT’s

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CONSIDERAÇÕES FINAIS PARA ESTUDO PRELIMINAR 

O sucesso da implantação do sistema VLT da Avenida Celso Garcia, depende da formação viária, do fluxo de veículos particulares, da demanda de usuários do sistema, da implantação de áreas verdes seguindo as determinações da Organização Mundial de Saúde, do conforto proposto ao usuário e dos veículos VLT a serem escolhidos para compor o sistema.

O número de veículos VLT a ser adotado, ainda está em estudo, em função da velocidade economicamente viável que deverá  trafegar.

A revitalização das Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, vai garantir um enorme avanço para toda região, não só no âmbito comercial, mas também no âmbito residencial e de lazer.

A equipe de projetos se preocupa com todos os aspectos, de forma que as mudanças possibilitem melhor mobilidade e expansão socioeconômica para a região, fazendo com que ela se torne referência de progresso sustentável.

indicecau

NOTA IMPORTANTE : Este projeto completo está registrado no CREA e no CAU e sua reprodução ou apresentação só será permitido com a autorização dos seus autores.

https://drive.google.com/file/d/0B1L74Sh8xV7HdWNiRFdFVjJLcEE/view

Abaixo vejam fotos de VLT’s em várias cidades do mundo em fotos tiradas pela equipe do engenheiro urbano Vagner Landi,

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Praga – República Tcheca

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Dallas – Texas – USA

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Amsterdam – Holanda

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Zagreb – Croácia

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Barcelona – Espanha

Canal Street__ New Orleans

New Orleans – USA

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Roma – Itália

Viagem Portugal 563

Cidade do Porto – Portugal

Viagem Portugal 142

Belém – Lisboa – Portugal

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Viena – Austria

loga Gazeta

A Gazeta do Tatuapé e Gazeta da Zona Leste começará dar enfoque ao excelente projeto criado pela equipe do engenheiro urbano Vagner Landi, para Revitalização da Avenida Celso Garcia com a implantação dos VLT ‘s,que poderá servir como ideia para o próximo prefeito da nossa capital , além de contribuir para a redução da poluição local por não haver a possibilidade do transito dos poluentes ônibus no trecho, substituídos pelos Veículos Leves sobre Trilhos,que não poluem em nada tanto no ar como sonoro , além do principal em devolver a esta avenida seu auge dos anos 60 , transformando-a em um shopping a céu aberto ,com o incentivo da construção civil na verticalização de edificações comerciais e residenciais para a região.

Veja link abaixo a ser publicado em breve,

http://gazetavirtual.com.br/vlt-na-avenida-celso-garcia/

 

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Bairro do Tatuapé – destaque na Rádio CBN-Globo – Eleições 2016 – ideias e soluções


AP-ZONEAMENTO-REGIAO-SUB-MOOCA-13-08-2015-FOTOS-ANDRE-BUENO6925-300MIOLOopinião do Eng.Urbano Vagner Landi

Tatuapé com seus 8,2 km2 , um dos mais altos metros quadrados de construção da capital paulistana, considerado um dos bairros melhor para se morar em relação a infraestrutura , mas não em relação ao índice estabelecido pela Organização Mundial da Saúde que é de 12 m2, contra 3,86 m2 por habitante do nosso bairro

As mudanças urbanísticas aconteceram desde a década de 1980 , com grandes empreendimentos imobiliários pela iniciativa privada , não acompanhado pelo poder público em manutenção de ruas, praças , escolas , postos de saúde e outros.

Vivemos nesse bairro , conhecemos pessoas que se foram , pessoas que se esforçaram para o progresso do bairro, pessoas que vieram morar e constituir família , tornando o bairro mais jovem e cheio de alegria .

CBN-25 anos –

entrevista com o eng.urb.Vagner Landi

http://cbn.globoradio.globo.com/grandescoberturas/seu-bairro-nossa-cidade-sp/2016/09/01/BOOM-IMOBILIARIO-FEZ-TATUAPE-CRESCER-SEM-ESTRUTURA.htm

DSCN1275Projetos para o bairro na visão do engenheiro urbano Vagner Landi

Avenida Celso Garcia – Revitalização Urbana e Mobilidade Urbano

Avenida totalmente degradada , proliferação de cortiços e favelas , uma vergonha para a região

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Um grande problema que vemos nos dias de hoje na avenida Celso Garcia é o grande número de ônibus vindo de vários lugares para um único lugar – Parque D.Pedro ,congestionando a avenida e atrapalhando o transito local sem a definição de um corredor específico.

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Landi e sua equipe de arquitetos de seu escritório, elaborou um projeto de implantação de VLT’s – Veículos Leves sobre Trilhos , presentes em todas as principais cidades mundiais  ,na avenida desde o Vale do Aricanduva até o Parque D.Pedro.

Nota: Este  magnífico  projeto  que  modifica  a  maneira  de  se  pensar  em  Mobilidade  Urbana nas  principais  avenidas  de  São Paulo  com  a  implantação  de  VLT’s  ,  será  publicado  em breve ,  pois  trata-se  de um projeto registrado no CREA e CAU e foi em exclusividade para a Folha de São Paulo.

A ideia principal é o baixo custo com um número bem menor de desapropriações ao longo da avenida e a criação de estações em cada bairro com praças de entretenimento, ciclovias , acessibilidade 100%, lixeiras ecológicas e o mesmo espaço existente hoje na avenida para automóveis.

foto: detalhe VLT em Zagreb- Croácia

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foto: detalhe VLT em Zagreb- Barcelona

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foto: detalhe VLT em Zagreb- Amsterdam

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foto: detalhe VLT em Zagreb- Dallas

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foto: detalhe VLT em Zagreb- Praga

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No projeto,

Os VLT’s saem da estação principal Aricanduva ou Parque D Pedro para as estações intermediárias a cada 4 minutos , onde os usuários descem dos ônibus e com o bilhete único entram nos VLT’s a destinos específicos.

Em torno de todas as estações haveriam estacionamentos verticais para automóveis e bikes e mini terminais de ônibus internos nesses bairros.

Além de melhorar a Mobilidade Urbana da região também iríamos revitalizar toda a extensão da avenida tornando-a um shopping a céu aberto , valorizando os imóveis degradados atuais.

Este projeto registrado sua autoria no CREA e no CAU estará à disposição para o próximo candidato eleito para 2017/2020

Avenida Salim Farah Maluf

Av S F Maluf

Importante avenida de ligação do litoral paulista até a Rodovia Presidente Dutra , Airton Sena e Fernão Dias precisa ser transformada em Via Expressa sem semáforos com a criação de alças de transposição em pontos estratégicos como a Avenida Vila Ema, Rua da Moóca , Regente Feijó ,Celso Garcia e Rua Ivaí.

Praça Silvio Romero

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Marco principal e histórico do bairro do Tatuapé merece uma nova revitalização de paisagismo e estacionamento único para dentro da praça em 45 graus lado em direção à Rua Pe Adelino para desafogar o transito local em horário de pico.

Relocar para dentro do espaço central da praça os Food Truck de Hot Dog’s , tornando como praça de alimentação.

Iluminação adequada e grades baixas para proteger os canteiros de jardins da mesma.

Projeto de Intervenção Urbana no transito no Tatuapé  

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Há muitos anos que não temos um projeto de mudança de direção das ruas internas do Tatuapé. O sentido único na maioria das ruas seria ideal , daria mais agilidade e fluidez e sincronismo nos semáforos.

Também os estacionamentos nas ruas em horários predeterminados como no bairro de Moema .

O acesso para a Radial Leste poderia ser por duas ruas paralelas no mesmo sentido e duas para subir , proporcionando sincronismo conjunto na caixa de transito.

Outro fator que atrapalha muito mesmo nas ruas existentes de mão única é a largura dos micro- ônibus que viraram iguais aos ônibus em relação a largura , um problema sério da capital paulistana.

Light Rail-VLT no Brasil– Projeto Av.Celso Garcia – Av. Santo Amaro na capital paulistana

Precisamos sim , de mais atitude dos funcionários da prefeitura e da Companhia de Engenharia de Tráfego e mais poder aos subprefeitos para a próxima gestão.

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Acessibilidade Urbana na Cidade de São Paulo , desrespeito do Poder Público-Urban accessibility in São Paulo


Acessibilidade Urbana na Cidade de São Paulo , desrespeito do Poder Público

 

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VagnerOpinião , Eng.Urbano Vagner Landi

A cidade de São Paulo tem 17 mil km lineares de vias , sendo a média das calçadas em largura de 2,30 metros , teremos então considerando os dois lados ímpar e par , 17.000.000 metros x 2,30 metros x 2 = 78.200.000 metros quadrados (m2)

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– Apenas 540.000 m2 são considerados acessíveis, ÍNFIMOS 0,69% ,” nem 1 % ” e a própria prefeitura informa esses dados , então deduzimos que “passa governo e passa governo” , a vergonha continua e o desrespeito aos contribuintes pagadores de impostos é muito grande.

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Segundo a prefeitura de São Paulo, a responsabilidade pela acessibilidade das calçadas também é dos proprietários dos imóveis , pode até ser mas existe uma lei para ser cumprida em relação aos contribuintes em deixar sua calçada sem buracos ou degraus , multando os mesmos , mas deveria existir uma lei em que o contribuinte pudesse ter o ressarcimento da prefeitura se na sua quadra não houver um rebaixamento de guia para cadeirante , faixas de pedestres em perfeito estado e o asfalto nas ruas sem ondulações ou buracos ou outros equipamentos públicos de responsabilidade da prefeitura.

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faria-limaPrefeito Faria Lima ( 1966 / 1969 )

 

Sempre comentamos em nosso Blog e sempre elogiamos Faria Lima , que foi o melhor “prefeito visionário” que SP já teve e lembramos que em 1966 o prefeito lançou um concurso que escolheria o melhor desenho  para padronizar as calçadas paulistanas.

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A vencedora foi Mirthes Bernardes, desenhista da Secretaria de Obras do estado.Sua criação foi um desenho geométrico com o formato do estado de São Paulo, que nasceu como ‘resposta’ ao projeto da calçada de Copacabana, que retrata a sinuosidade das montanhas cariocas e das ondas do mar.

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Com apenas três peças: uma preta, uma branca e a última dividida em diagonal, com uma metade de cada cor, Mirthes criou um padrão de repetição infinito, tornando as calçadas na capital acessíveis e rica em paisagem urbana.

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brasc3a3o_da_cidade_de_sc3a3o_paulo-svgSite da Prefeitura informa ,

O poder público assume a responsabilidade de oferecer informações padronizadas e pode até fazer as adaptações necessárias nas calçadas, mas a conta é do dono do imóvel. Apenas as rampas de acesso das calçadas são de responsabilidade das subprefeituras da cidade, de acordo com o site da prefeitura.

Deslocamentos dos pedestres na capital acerca de 30% são realizados a pé , pois para se deslocar de casa até um ponto de ônibus, estações de Metrô / Trens , correndo o risco de levar um belo tombo por estes caminhos tortuosos e/ou desnivelados.

Nas fotos abaixo , tiradas pelo eng.urbano Vagner Landi vemos um idoso em uma calçada acessível em Pescara – Itália e outro idoso em uma calçada na capital paulistana, exemplos de disparidade do desrespeito do Poder Público com o cidadão pagador de impostos.

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logo-camaraCâmara Municipal de São Paulo;

Em 2011, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou uma nova lei sobre calçadas. Esta lei aumentou de 90 cm para 1,20 m o espaço mínimo livre e desimpedido reservado à passagem de pedestres, e determinou a localização –junto ao meio fio– de uma faixa de 75 cm reservada para instalação de lixeiras, árvores e mobiliário urbano.

Folha de São Paulo ;

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À época, aliás, a prefeitura divulgou uma cartilha com orientações sobre a implementação da nova lei. O material está disponível no site da Folha de São Paulo ,

media.folha.uol.com.br/cotidiano/2012/04/09/regras-calcada.pdf

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Lei das calçadas , clique abaixo;

Lei 15.442, de 2011- Lei das Calçadas

Abaixo , entrevista com o eng. Urbano Vagner Landi ;

Publicado em 29 de out de 2014 – PROGRAMA VIA LEGAL – TV CULTURA

https://www.youtube.com/watch?v=DzzMMNU7sLM&list=UUMMJm4lYxEh7GM4loYh6-SQ&index=331

Paraolimpíadas Rio 2016 ;

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Será um evento multe esportivo para atletas com deficiência organizado pelo Comitê Paraolímpico Internacional, a ser realizado no Rio de Janeiro, Brasil, de 7 a 18 de setembro de 2016. É a primeira vez que os Jogos Paraolímpicos serão sediados na América do Sul, o que pode ser útil para abrir os olhos dos nossos políticos em tornar suas atitudes em cumprimentos das leis e exigir desses novos prefeitos que irão ser eleitos para 2017.

Não só São Paulo , mas em todo o Brasil a dificuldade de uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida , que para todos entenderem são pessoas idosas, obesas , têm uma dificuldade tremenda em locomover-se nas calçadas e ruas ou em ambientes fechados como restaurantes , lojas , escolas , etc

Quanto aos ambientes da iniciativa privada a maioria já estão equipados com banheiros acessíveis e reservados especiais para atenderem essas pessoas com dimensionamentos e sinalizações de solo e elevadores ou plataformas especiais.

Cabe , sim a prefeitura fiscalizar e exigir de acordo com a lei federal de acessibilidade o cumprimento da lei , mas por outro lado muitos prédios públicos não apresentam as exigências dessa mesma lei , assim como vistos nas áreas públicas externas de responsabilidade das prefeituras locais.

Na foto abaixo , um exemplo de modelo urbano de acessibilidade e mobilidade urbana que sempre citamos em matérias em nosso Blog – Barcelona-Espanha

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Esperamos que em nossa capital paulistana onde trabalho e vivo , assim como todos nós paulistanos que o nosso próximo prefeito cuide de nossa cidade com uma visão humanística e não política e pense no respeito ao cidadão e resgate o prazer de morar em São Paulo.

Veja abaixo,

maragabrilli.com.br

7 dicas para criar cidades para os pedestres

http://www.archdaily.com.br/br/756030/7-dicas-para-criar-cidades-para-os-pedestres

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Novo Zoneamento -Lei nº 16.402 / 2016 – Plano Diretor Estratégico – Câmara Municipal de São Paulo


Lei nº 16.402 / 2016 – Parcelamento do Uso e Ocupação do Solo em SP – Plano Diretor Estratégico – Câmara Municipal de São Paulo

IMG-20160422-WA0026 Opinião do Eng.Urbano Vagner Landi

Atualizado em 14 de dezembro de 2016 ( veja Post do Blog abaixo )

Decreto 57.521 , de 09 de dezembro de 2016 – Lei 16.402/2016 – Regulamenta Ocupação do Solo e Instalação de Usos em SP – Gestão Urbana SP – Câmara Municipal de São Paulo

 Devemos enaltecer o trabalho em especial do vereador Paulo Frange que sempre deixou seu gabinete aberto para propostas, críticas e opiniões de técnicos da área ou pessoas comuns , para o melhor acontecer em nossa capital nos próximos anos ,seguindo as diretrizes do Plano Diretor estratégico em busca da Melhor Qualidade de Vida tão bem defendida do Blog da Política Urbana .

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Vereador Relator da Lei de Zoneamento

 Frange captou bem a ideia das categorias de usos não residenciais serem compatíveis com o CNAE – Classificação Nacional das Atividades Econômicas, que causava muitas dúvidas em emissões de licenças de funcionamento na capital paulistana.

Através de um decreto esse enquadramento de atividades virá ajudar a dar mais amplitude e organização nas aprovações de alvarás em SP.

Está disposto no link abaixo a oportunidade do contribuinte opinar em Consulta Pública o Decreto de Uso e Ocupação do solo,

http://minuta.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/decreto-de-usos/

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 Um fator importante é a fiscalização não só nas áreas consolidadas de alto padrão , mas também nas áreas periféricas da capital paulistana , pois a lei deve ser aplicada para todas as classes de comércios , não importando que seja grande ou pequeno . A segurança nas edificações, condições de higiene e habitabilidade são muito importantes e devem ser fiscalizadas, para que todos possam regularizar suas edificações, seguindo os parâmetros do decreto lei.

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São Paulo precisa urgente da regulamentação deste decreto lei , pois muitos empreendimentos estão travados aguardando análise dos técnicos da prefeitura que não têm as coordenadas para poderem analisar e aprovar novos empreendimentos que geram empregos em diversas áreas , mas não podemos mais esperar esse marasmo que se encontra o setor de aprovações da cidade de São Paulo.

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São Paulo , da realidade ao caos – サンパウロでの生活の質-Quality of Life in São Paulo


SÃO PAULO , HOJE NA VISÃO DO ENG.URBANO VAGNER LANDI

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Desde 1969, São Paulo só teve um prefeito empreendedor que poderia se igualar ao Brigadeiro Faria Lima , com pensamentos futuristas e previsões devido ao crescimento acelerado da capital paulistana , Paulo Maluf .

Tivemos no meio do caminho , Mario Covas , Kassab , Marta Suplicy , Pitta , Erundina e Haddad , que pouco acrescentaram.

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O pior Prefeito

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De todos não sei se Haddad conseguiu ser pior que Erundina .

Com exceção de Paulo Maluf e Janio Quadros , São Paulo parou no tempo , mas tivemos ainda bons projetos de Mobilidade Urbana e Revitalização com Marta , enquanto os outros foram administrações pífias .

Na atual administração , podemos comparar  com os princípios administrativos bolivarianos de Lula e Dilma , estamos hoje com a nossa cidade , despencada e suprida por mendigos, pedintes , população de classe baixa sem as habitações populares prometidas ,no famoso Arco do Futuro de Haddad ,que não completaram nem 10% do prometido.

Operações Urbanas

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Obras importantes seccionadas como importantes Operações Urbanas aprovadas no governo Marta Suplicy que não foram levadas a frente por Kassab e Haddad , travando a Mobilidade Urbana em nossa capital.

A nossa Qualidade de Vida está caindo anualmente na classificação mundial em virtude de promessas não cumpridas , principalmente no saneamento básico, segurança ,educação e habitação.

Nota: São Paulo de 2011 para 2016 caiu de 116º para 121º na colocação.

VLT ‘s  – Veículos Leves sobre Trilhos

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O transporte público na cidade de São Paulo está ultrapassado onde não podemos suportar tantos ônibus oriundos de vários lugares indo para um único lugar , tanto em horários de pico como em horários brandos , poluidores tanto do ar como sonoros ,poderiam ser substituídos por VLT ‘s  – Veículos Leves sobre Trilhos nas principais avenidas e eixos de ligações entre bairros periféricos ao centro da cidade, com criações de bolsões principais e secundários de ônibus e micro-ônibus, que levariam os passageiros até as estações de VLT’S.

Ciclovias

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Em Amsterdam

As ciclovias são ótimas ,mas desde quando são projetadas , estudadas e implantadas com segurança entre eixos de ligações com respectivos estacionamentos para bikes , vestiários para usuários e não , apenas pintando ruas e avenidas com Deus Dará !!!

Obras atrasadas

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O governo do estado também tem uma gama de culpa , por lançar obras faraônicas prometidas e paralisadas por contratos leoninos e sem projetos e pesquisas de transporte adequadas para a nossa realidade atual , causando transtornos aos bairros , desvalorizando o mercado habitacional , criando verdadeiros elefantes brancos na cidade e as obras do Metrô com atrasos de mais de dois anos prometidos , contribuindo cada vez mais aos vinte anos perdidos.

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Na foto acima no Bairro do Campo Belo , obra paralizada do Monotrilho ao fundo e favelas não retiradas por não construções de Habitações Populares prometidas pela PMSP.

Situações assim , tornam o custo de vida cada vez mais achatado , em São Paulo , onde a maioria dos habitantes / empreendedores estão buscando outras cidades aqui no Brasil ou no exterior , a procura de uma Melhor Qualidade de Vida.

Qualidade de Vida

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Veja abaixo a última matéria atualizada sobre a Classificação de Qualidade de Vida nas principais cidades do mundo.

https://engvagnerlandi.com/2016/06/17/qualidade-de-vida-2016-brasil-e-cidades-no-mundo-quality-of-life-2016-brazil-and-cities-in-the-world-%d9%86%d9%88%d8%b9%d9%8a%d8%a9-%d8%a7%d9%84%d8%ad%d9%8a%d8%a7%d8%a9-2016/

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