Monotrilho – Linha 17 – Ouro – Zona Sul da Capital Paulistana
Opinião Eng.Urb.Vagner Landi
O mais novo Elefante Branco da capital paulistana prometido para 2014 , passou para 2017 ,para 2018 ,para 2019 e deve passar para 2021 , jamais a região sul – Moema ,Campo Belo , Brooklin , Vila Nova Conceição e Ibirapuera, imaginaria tantas desculpas dos nossos políticos governantes que por enquanto só comendo poeira e sofrendo com a desvalorização dos imóveis , pelo transtorno das obras que prejudicam há anos a paisagem urbana e o fluxo do transito na região.
O Monotrilho , prometido pelo Governo do Estado que deveria estar pronto
na Copa de 2014 que ligaria o Aer.de Congonhas até a estação Morumbi –
linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos),
Esta obra é o puro descaso e falta de consideração do atual governo do estado prefeitura deixando os moradores do entorno que pagam um IPTU muito alto,
Estamos de “Saco Cheio “ de ver canteiros de obras parados sem operários trabalhando em diversos trechos há mais de dois anos , impedindo o fluxo viário da Avenida Roberto Marinho de ambos os lados.
Abaixo o descaso da administração pública com ruas esburacadas , calçadas inacessíveis,praças sem manutenção e muito mais,
Obras e projeto de um amadorismo pleno com percursos complicados ,
Foram no embalo da Copa 2014, sem projetos definidos de arquitetura e execução não sabendo por onde realmente começar.
Então os acidentes de percurso começaram a aparecer ,com mudança de cronograma de obra deixando as vias pelo pátio principal e piscinão.
Público e notório , que o atraso é vergonhoso conforme fotos atuais e anteriores publicadas em nosso Blog , basta andar pela região e ver o que nos espera , e rezar para que seja entregue em 2021….quem sabe ??
O desastre nos projetos do governo do estado foi tão grande e o atraso seria além do eminente , cancelou as ligações até o Jabaquara e Paraisópolis/Franc.Morato – eixos opostos ,inviabilizando no custo final de quando for inaugurado o Bilhete/ Passagem que será a mais cara do mundo !!!
A estação Morumbi na Marginal Pinheiros está prometida para final de 2019 , pode estar prometida , mas para se inaugurar uma obra desse porte , os trens devem estar funcionando , o entorno deve estar reurbanizado como calçadas acessíveis ,paisagem urbana ,fiação embutida , sinalização de solo e aérea ,taxa de áreas verdes em projeto prontas ,segurança para os passageiros , equipes treinadas e muito mais !!!
A demanda desse monotrilho – linha 17-ouro
Estimada 185 mil usuários por dia ao longo de 7,7 km e oito estações.
O Metrô estima um custo de operação de R$ 6,71 por passageiro, muito acima do preço atual da tarifa da rede, de R$ 3,80. O Estado, para efeito de comparação, paga R$ 4,03 por usuário à concessionária da linha 4-amarela.
Concessão à iniciativa privada
O futuro prejuízo do monotrilho é usado pela gestão Alckmin como justificativa para sua inclusão em um pacote de concessão à iniciativa privada junto com a linha 5 – Lilas , que poderá ser lucrativa compensando as perdas da Linha -17.
Em matéria da Folha de São Paulo em outubro de 2017, seguem dados resumidos abaixo,
A LINHA
O início da construção foi em 2012 da linha 17-ouro que deveria ter sido entregue até a Copa do Mundo de 2014 e foi concebida quando o planejamento era que o estádio do Morumbi fosse a sede paulista da Copa 2014.
O trajeto original, com 17,7 km com 18 estações, deveria ligando a estação
Jabaquara, na linha 1-azul/linha São Paulo Morumbi, na linha 4, com conexão
a linha 5-lilás/ linha 9-esmeralda da CPTM.
Um ramal levaria ainda à estação Congonhas (acessível ao aeroporto por uma passagem subterrânea por baixo da av. Washington Luís).
A previsão era que tivesse 450 mil passageiros por dia.
Com a exclusão de Paraisópolis e Francisco Morato ,que tinham um potencial de usuários e a paralisação por abandono das construtoras,causa do déficit ao governo ,que vai tornado essa obra num verdadeiro mal investimento.
Emiliano Affonso, do sindicato dos Engenheiros de São Paulo.
“A linha 17 tinha sido desenvolvida de forma estratégica, ligando áreas muito povoadas sem empregos com áreas povoadas com emprego , sendo que a redução do trajeto foi decisivo para o desequilíbrio financeiro da linha “
Matéria da Folha de São Paulo de outubro de 2017,
Histórico,
Moradias Populares para 40 mil moradores de favelas
No final da administração Kassab foi assinado contrato para construção do túnel
que ligaria a avenida Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes e removeria
40 mil moradores em 16 favelas dos bairros do Jabaquara , Campo Belo e Brooklin,
além da construção de 8 mil moradias populares no entorno , como previsto em
Lei da Operação Urbana.
Os planos de Haddad – Administração Municipal anterior
Mas o túnel não foi mais prioritário, logo após a posse de Haddad na prefeitura do
PT , além de não construir nem 20% das habitações populares prometidas em sua
meta de campanha , preferiu priorizar os investimentos no transporte público
comprando briga com os donos de carros , construindo ciclovias a custos
altíssimos e esquecendo áreas como esta da Zona Sul Paulistana.
João Dória deveria retomar o Túnel e começar a Revitalizar
a Roberto Marinho,
O Túnel e a Revitalização dessa importante avenida da zona sul paulistana
–Av. Roberto Marinho que ligaria a Marginal Pinheiros a Ponte Estaiada até a
Rodovia dos Imigrantes , que tornaria a avenida numa via parcial
expressa sem cruzamentos e semáforos , que iria beneficiar o fluxo de automóveis
e caminhões ligando a capital ao litoral e Porto de Santos , desafogando a Avenida
dos Bandeirantes.
Matéria Folha de São Paulo. Setembro de 2017,
Matéria Blog abaixo , de abril de 2017
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