Passarela do Aeroporto de Congonhas- Engenheiro propõe Interdição Imediata !
Em visita e inspeção fotografada em 16/02/2013 pelo engenheiro civil urbano Vagner Landi,a famosa passarela de São Paulo em frente ao Aeroporto de Congonhas,cartão de embarque para a Copa 2014 próxima,constatou as seguintes irregularidades há tempo em nossa capital,
Sai prefeito,entra prefeito,e a mesma ladainha continua com subprefeitos ,secretários,presidentes de Conpresp e outros órgãos estaduais,municipais que não têm voz ativa e deixam a população a correr riscos sérios de uma nova tragédia na região do Aeroporto de São Paulo/Congonhas.
A passarela pode ruir a qualquer momento em razão das fortes rajadas de vento e chuvas intensas conjugadas a trepidação impostas pelo alto tráfego de caminhões,automóveis e ônibus no corredor Rubem Berta/Vinte e Três de Maio.
Este detalhe já dá a interdição imediata,vejam que a mesma está suportada apenas por um apoio,concentrando a força em um único ponto(logo em frente as escadas que dão acesso ao lado do Aeroporto de Congonhas)
Bom detalhe para o nosso Ministro dos Esportes para a Copa 2014,receber nossos turistas,,,,QUE BELEZA !!!
Quando acontecer aí sim vem um colocando a culpa em cima do outro !
O Ministério Público tem que interditar o mais rápido possível esta passarela para forçar os responsáveis legais a reformar,reestruturar,revitalizar esta passarela tombada pelo Conpresp,órgão que mais atrapalha as aprovações de projetos pela lerdeza da análises ,na cidade de São Paulo e tomba muitos imóveis na capital mais na base da política do que ao amor pela cidade,visando em muitas vezes o interesse de seus conselheiros.
Conheça um pouco esta ladainha sobre esta Passarela da Copa 2014 !
“Congonhas é tombado pelo Conpresp” – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, criado em dezembro de 1985.
A Passarela é obra do arquiteto João Batista Vilanova Artigas , inaugurada em 1974.
Parte do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, foi tombada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp).
Congonhas recebe 16 milhões de passageiros por ano e é o segundo aeroporto mais movimentado do País, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos.
Com o tombamento definitivo, restringiram-se as áreas a serem preservadas como patrimônio histórico: o Pavilhão das Autoridades (prédio anexo ao aeroporto onde acontecem eventos), o terminal de embarque e desembarque de passageiros e uma estrutura de metal em arco tri articulado no hangar do aeroporto.
O Governo do Estado está construindo uma estação de monotrilho da futura Linha 17-Ouro,no que sem dúvida terá uma passarela atualizada próxima a atual e perigosa Passarela Metálica de 1974.
O entorno da Avenida Washington Luís na frente do terminal, entre a Avenida dos Bandeirantes e a Rua Vieira de Morais, também foi tombado com o aeroporto,continuando a região,preservando a feiúra dos imóveis ao seu entorno,contribuindo para um pensamento de país subdesenvolvido,pois há muitos outros imóveis históricos em São Paulo que poderiam ser tombados,mas não há interesses em contra-partidas.
No Pavilhão das Autoridades, ficam preservados o conjunto de oito espelhos decorados no bar do Salão Nobre, de autoria do arquiteto francês Jacques Monet. Está tombado também um painel de 3,5 metros de altura por 16 metros de extensão atribuído a Di Cavalcanti e Clóvis Graciano.
No terminal de embarque e desembarque, a preservação é das “características externas das fachadas da edificação voltadas para a Avenida Washington Luís” e dos “espaços internos e elementos arquitetônicos e artísticos do saguão central, antigo salão de dança e restaurante”.
Obras de arte como o mosaico Mapa Mundi, criado pelos arquitetos Hernani do Val Penteado e Raymond Alberto Jehlen, e um busto do aviador Santos Dumont também estão tombadas.
No papel:
Diversos planos de expansão do aeroporto, já saturado, jamais saíram do papel por razões variadas. A ampliação das pistas e a desapropriação de cerca de 2 mil imóveis para a criação de uma área de escape foram deixadas de lado em 2009 por pressão dos moradores do entorno.
Um estudo feito pela consultoria McKinsey em 2010 que previa 20 novos balcões de check-in e o acréscimo de 20% na capacidade também esbarrou na burocracia e não foi para frente.
Histórico recente de ações na justiça:
- Três de dezembro de 2010
- O Ministério Público Estadual (MPE) entrou na Justiça para obrigar a Prefeitura a reformar a passarela que cruza a Avenida Washington Luís e dá acesso ao Aeroporto de Congonhas, zona sul, mantendo suas características originais.
- A intenção do órgão é impedir que seja levado adiante um projeto de revitalização da Passarela Comandante Rolim Amaro, no valor de R$ 4 milhões, criado pela Associação Amigos da Passarela Aeroporto de Congonhas (Aspa) e aceito pela Prefeitura em 2005.
- Uma passarela na Avenida Washington Luís virou alvo de disputa entre o Ministério Público de São Paulo e a Associação Amigos da Passarela Aeroporto de Congonhas (Aspa)
- “O processo viola o princípio da impessoalidade, porque dá tratamento privilegiado aos investidores (do hotel), que criaram a associação”, disse o promotor de Habitação e Urbanismo José Carlos de Freitas.
“O processo viola o princípio da impessoalidade, porque dá tratamento privilegiado aos investidores (do hotel), que criaram a associação”, disse o promotor de Habitação e Urbanismo José Carlos de Freitas.
Ele ainda não foi levado adiante devido a um inquérito do Ministério Público que investiga o projeto. Segundo o promotor de Habitação e Urbanismo José Carlos de Freitas, a reforma – em parceria com a Associação Amigos da Passarela (Aspa) – prevê a cobertura da passarela, descaracterizando-a, e sua ampliação, com acesso direto ao hotel Íbis e ao saguão do aeroporto.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da Aspa, Carlos Alberto Campilongo Camargo, defendeu a obra e afirmou que não apenas o hotel se beneficiaria da reforma, mas todo o entorno, pois a passarela ficaria próxima à entrada do hotel e não dentro dele. Capilongo é um dos incorporadores do hotel Íbis. A obra continuará paralisada até que as questões judicias sejam resolvidas. O promotor José Carlos de Freitas deve procurar ainda hoje o juiz responsável pelo caso.
A obra não foi barrada – entretanto, o promotor admite que a tendência seria embargá-la caso ela fosse iniciada. Mesmo assim, segundo ele, a Prefeitura deveria ter promovido sua manutenção. Os únicos que poderiam barrar as mudanças seriam os órgãos responsáveis pelo tombamento – entretanto, de acordo com o promotor, eles autorizaram a obra.
Segundo a Subprefeitura de Santo Amaro, responsável pela região, a Prefeitura tem desde 2008 um projeto de revitalização da área, que é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado (Condephaat) e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
A Subprefeitura de Santo Amaro informou que, independentemente de algumas providências solicitadas pelo Ministério Público, que estão sendo atendido pela administração municipal, o projeto de restauro ,precisa ser avaliado e aprovado pelos órgãos de patrimônio histórico.
Vejam meus amigos,nós que defendemos tanto a “Qualidade de Vida” nas grandes cidades,em nosso Blog,desanimamos em muitos casos,não só ao pagamentos de altos impostos,bi/tributados e não temos retorno algum em revitalização urbana,transportes adequados,segurança,saúde,educação…..bom em tudo né !!!
Ficamos aguardando acontecer tragédias para correr atrás e criar leis de um dia para o outro,ampliar vistorias quando esta passarela um dia cair,aí sim vamos vistoriar todas as passarelas de São Paulo e vendo diretores de departamentos públicos que têm a caneta na mão,mas que não assumem a responsabilidade quando uma catástrofe acontece,mas estamos numa democracia ditatorial só de interesses políticos e quando há grandes obras é com o dinheiro de iniciativa privada e não dos impostos que pagamos.
Basta ! e vamos rezar para que esta passarela fique de pé apenas com um único apoio,desafiando a lei da gravidade dos ignorantes de plantão !
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Eng,º Vagner Landi – bom dia e cordiais saudações.
Apreciei muito sua matéria sobre esse monte de lixo que chamam de passarela e está localizada em frente ao Aeroporto de Congonhas.
Conforme sua matéria, melhorias estão sendo realizadas na região, devido à Copa do Mundo de 2014 – Construção do Monotrilho – Linha 17. Contudo parece que a aludida “passarela” é imutável, imexível e irreparável – Aquilo já é uma questão de saúde pública pois é utilizada como banheiro público e de manhã é aquela maravilha cheirosa.
Estava com a ideia de tornar mais público esse assunto por meio de publicação no Facebook – daí, entrei no Google imagens e apreciei sua matéria que está mais do que completa.
Isso tem que ir para frente – não pode continuar dessa forma – é uma vergonha.
Conforme matéria publicada no Estado de São Paulo, o Conselho Municipal de Preservação ao Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (CONPRESP) e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado (CONDEPHAAT), tombaram essa passarela e a meu ver querem realizar literalmente esta ação, haja vista o estado em que ela se encontra. Ela deverá, em breve, “tombar por si só” de tão enferrujada, corroída e carcomida que se encontra.
Veja a matéria em me enviaram semana passada:
“Reforma de passarela em Congonhas vira polêmica
Fonte: O Estado De São Paulo
Para MPE, obra favorece hotel na frente do aeroporto
Rodrigo Brancatelli, SÃO PAULO
O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito para tentar barrar uma reforma de R$ 4 milhões na passarela que dá acesso ao saguão principal do Aeroporto de Congonhas, na Avenida Washington Luís, zona sul de São Paulo. O projeto foi cedido à Prefeitura pela Associação Amigos da Passarela (Aspa), entidade supostamente sem fins lucrativos que ganhou o direito de fazer a reforma e explorar publicidade no local por dez anos. A Infraero assinou embaixo e dará R$ 1 milhão. O detalhe é que diretores da Aspa são sócios de um hotel na frente de Congonhas, que, com a obra, ganhará um elevador para que seus hóspedes cheguem rapidamente ao balcões do check-in das companhias.
O promotor de Habitação e Urbanismo José Carlos de Freitas, responsável pelo inquérito, considera que a Prefeitura deixou o hotel “privatizar” a passarela de 60 metros de extensão e cerca de 80 toneladas. Tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado (Condephaat), a estrutura foi projetada em 1973 pelo arquiteto paulistano João Batista Villanova Artigas (1915-1984) – um dos mais importantes do modernismo brasileiro, responsável pelo Estádio do Morumbi e o edifício da FAU-USP. “Já oficiei o prefeito Gilberto Kassab sobre o assunto, mas ninguém do governo municipal ainda se manifestou”, diz Freitas. “Claramente, a reforma atende apenas aos interesses particulares do hotel”, continua, citando o Hotel Ibis, que funciona em frente. Para ele, a passarela tem, sim, de passar por reforma, mas mais ampla. “Precisa ser mais alta, pois caminhões batem com frequencia, pondo em risco pessoas e carros que passam por ali.”
Ferrugem, lixo e dejetos fazem realmente parte da paisagem da passarela. O projeto da Aspa promete restaurar toda a sua estrutura metálica, construir dois elevadores para facilitar o acesso de deficientes e erguer um toldo de proteção.
QUESTÃO DE HONRA
O presidente da associação, Carlos Alberto Campilongo Camargo, é investidor e incorporador do hotel. Marcos Roberto Campilongo Camargo, diretor tesoureiro da Aspa, idem. Nilton Franceschi Alcântara e Alzira Camargo Neves Baptista, respectivamente diretor secretário e membro do conselho fiscal da entidade, são igualmente investidores e incorporadores do hotel.
Fizemos o hotel e criamos a associação porque achamos que seria legal pintá-la, consertá-la. Vai beneficiar o hotel? Vai. O mundo é assim. Mas vai também beneficiar as pessoas que passam por lá, beneficiar toda a cidade”, diz Carlos Alberto, rebatendo as acusações do promotor. A Secretaria de Subprefeituras e a Infraero não responderam à reportagem. A Assessoria de Imprensa da Accor, dona da rede Ibis, informou que o responsável do assunto está viajando.”
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Olá Marcos,fizemos uma matéria que saiu na Folha de São Paulo ,muto bem feita pelo André.
https://engvagnerlandi.com/2013/04/18/passarela-do-aeroporto-de-congonhas-sao-paulo-interdicao-ja-congonhas-airport-runway-sao-paulo-interdiction-now/
Mas até agora nada !!!
Colocar no Face é uma boa iniciativa,
abs
e vamos nos falando,vou te mandar meu email
abs
Vagner Landi
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Boa tarde, a reforma da passarela começara quando e terá rampa, escada e elevadores agora?
A prefeitura teria que fazer sem nenhuma impressa se beneficiar aprovo até a construção de outra passarela mais desde de que nao beneficie nenhum órgão particular. Tem algum projeto para aquele ponto de onibus também, pois no horário de pico ali nao da pra passar pela calcada as vezes eu vou até na avenida pra desviar das pessoas correndo risco de ser atropelado. Obrigado.
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