Aprovado em 1º Turno a Revisão do Zoneamento em São Paulo – Capital


Revisão do Zoneamento em São Paulo

Opinião Eng. Urb. Vagner Landi

O Plano Diretor  (Lei 16.050/2014) , de 31 de julho de 2014, é uma lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2029

O PDE direciona as ações dos produtores do espaço urbano, públicos ou privados, para que o desenvolvimento da cidade , este é o tema perfeito elaborado por técnicos e políticos da nossa cidade , só que o de 2014 foi elaborado na administração de esquerda que atuava na direção política da nossa capital defendendo muitas Zonas de Interesse Social em bairros nobres, e esquecendo a região periférica onde os terrenos são dez vezes mais baratos e as construtoras conseguem dar um retorno por metro quadrado em área construída no mesmo preço que em áreas nobres, para melhor entendimento, um apto ( Loft ) de 27 m2 apenas não contempla uma família de 2 ou mais filhos por um custo de R$ 10 mil / m2 ou mais dependendo da região.

Então o Plano de 2014 foi feito para as Construtoras faturarem com pequenos apartamentos para pessoas solteiras de classe média ou alta, esquecendo os mais necessitados.

Nas áreas periféricas da capital a atual revisão está visando a implantação de várias ZEIS – Zonas de Interesse Social – ZEIS, 1,2,3,4e 5 , indo ao encontro compromisso em entregar milhares de Habitações Populares da iniciativa governos Municipal, Estadual e Federal.

A principal meta do Plano Diretor é gerar empregos próximo a moradia, então as construções de Habitações nas áreas periféricas juntamente com a criação de áreas de Zonas Comerciais, com Escolas, Creches Postos de Saúde e Hospitais, darão maior desenvolvimento econômico para estas regiões, gerando empregos próximo as moradia , evitando assim que o trabalhador perca 2 a 4 horas por dia em condução.

A Visão dos atuais vereadores é equilibrar e garantir para um futuro próximo uma cidade mais moderna com uma Melhor Qualidade de Vida.

Outro fator importante que defendo são as áreas de ZEPAM, classificadas em áreas verdes e beira de córregos a céu aberto , que são áreas esquecidas , mal cuidadas e propícias a invasões formado cinturões de favelas na periferia de São Paulo, poluindo córregos com lixos e dejetos humanos, áreas estas com proprietários que não recolhem o IPTU , algumas ainda lançadas como INCRA e sem muros de divisas.

Então se essas ZEPAM não têm projetos para virarem parques para a população , então classifiquem-nas com ZEIS com espaços verdes e faixas de recuos aos córregos conforme Lei e construam Habitações Populares com Infraestrutura projetada com áreas comerciais , melhor do que dar abertura para invasões patrocinadas por partidos de esquerda.

A Revisão Intermediária de 08 de julho de 2023 –  Plano Diretor (Lei 17.975/2023), propiciou  a aprovação em 1º turno da Revisão do Zoneamento (Projeto de Lei) 586/2023)

 Ainda teremos na CMSP várias Audiências Públicas, até a votação em 2º turno para a sanção do prefeito Ricardo Nunes.

31ª Audiência Pública

Quinta-feira – 14/12/23 – 11:30

32ª Audiência Pública

Sábado – 16/12/23 – 09:00

33ª Audiência Pública

Segunda-feira – 18/12/23 – 17:00

34ª Audiência Pública

Terça-feira – 19/12/23 – 11:00

35ª Audiência Pública

Quarta-feira – 20/12/23 – 11:00

Pontos principais na 1ª aprovação do texto na CMSP:

Um dos pontos ressaltados no texto da revisão está a inclusão de uma demanda apresentada pela comunidade indígena Guarani. A reivindicação atendida transforma em ZEPAM (Zona Especial de Proteção Ambiental) uma área na região de Jaraguá, zona noroeste da capital. O presidente da Câmara, vereador Milton Leite (UNIÃO), falou sobre o consentimento da Casa.

“A Câmara, no ato do nosso relator, acatou uma emenda devolvendo uma ZEPAM onde se desejava fazer um empreendimento que não guardava relações com o urbanismo da cidade nem tampouco ao respeito com as comunidades indígenas desse país. É uma grande área que volta a ser ZEPAM aqui no Jaraguá”, disse Milton Leite.

Para o presidente da Comissão de Política Urbana, vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), é possível aprimorar o texto para a segunda votação. Ele também entende que a proposta tem que visar as necessidades da capital.

“Que ao máximo consiga atender a pluralidade de São Paulo, mas principalmente que coloque a cidade no eixo da modernização, no eixo do crescimento, e principalmente que a população mais afastada, a população que perde vida no trânsito, perde vida no metrô, perde vida no carro, consiga morar próximo a um eixo”, disse Rubinho.

Relator da matéria e integrante da Comissão de Política Urbana, o vereador Rodrigo Goulart (PSD)  Goulart afirmou que um dos principais temas debatidos nas Audiências Públicas tratou das vilas. “Nós tivemos aqui durante toda a participação popular uma atenção especial para a questão das vilas. Então, o que faremos aqui, de acordo inclusive com a revisão do Plano Diretor, é a proteção das vilas por toda a cidade. Detalhamos a possibilidade dos enquadramentos de vilas”.

Ainda em relação às vilas, o relator citou o artigo 64, que traz os critérios de reconhecimento deste tipo de zoneamento. “Definindo a faixa envoltória e tratando também dos lotes e da solicitação de enquadramento”. Já sobre a lei das ruas, Rodrigo disse que alterou a possibilidade de que “ruas sem impacto no trânsito local e que contenham áreas públicas com termos de cooperação também possam receber o fechamento de ruas e vilas”.

Outro tema recorrente nas audiências, e que também foi incluído no texto, fala dos eixos – que são áreas próximas ao transporte público coletivo. “Nós excluímos a limitação que havia sobre a possibilidade de expansão dos eixos não só na MUC ( Macro Área de Urbanização Consolidada) e na MQU (Macro Área de Qualificação Urbana). Terá a possibilidade de expansão ou de controle dos eixos, que é a grande novidade que trouxemos na revisão do Plano Diretor”.

Também com objetivo de compatibilizar a Lei de Zoneamento com as diretrizes do PDE (Plano Diretor Estratégico), o relatório estendeu os benefícios das praças urbanas a todos os tipos de uso da cidade. “Incluindo o conceito de praça urbana na mesma forma como a fruição pública, a fachada, a vedação de lote e o alargamento do passeio público”.

A outorga onerosa – contrapartida financeira da iniciativa privada para se construir a mais do que o permitido – está entre os artigos da revisão da Lei de Zoneamento. “Que o pagamento da outorga fique no terreno, e não com o mesmo proprietário”.

O conceito de cidade inteligente entrou na revisão. De acordo com o relator, a iniciativa permitirá que a cidade tenha “alguns modelos sustentáveis de edificação. Dentre elas temos aqui a implantação de floreiras, de arborização vertical, cogeração de energia limpa, pré-tratamento de esgoto. Todos esses incentivos se dão com desconto de outorga onerosa que não poderá ultrapassar 20%”.

Rodrigo Goulart falou ainda dos gabaritos de altura, das fachadas ativas e dos critérios relacionados às vagas de garagem. “Agora, uma vaga a cada 60 metros quadrados da área construída privada total, também compatibilizando com o PDE (Plano Diretor Estratégico)”.

O texto também traz definições para áreas com complexos de saúde e a regularização de indústrias instaladas na cidade até 2014 em diversas regiões da capital. “Que a gente possibilite a manutenção das zonas de emprego e renda na cidade e o desenvolvimento econômico, excluindo delas, dessa possibilidade de regularização, as Dark kitchens (cozinhas industriais)”.

Líder do governo na Câmara, o vereador Fabio Riva (PSDB), que integra a Comissão de Política Urbana, parabenizou o trabalho do colegiado. Ele disse que o desafio da capital é buscar um equilíbrio, a fim de atender aos anseios atuais da sociedade.

“O Plano Diretor e agora a Lei de Zoneamento têm que olhar para a realidade, para as desigualdades, para as construções e os loteamentos irregulares nas franjas da cidade”, falou Riva.

A Votação contrária foi de vereadores do PT e do PSOL , oito que votaram contrário , pois não pensam no melhor para São Paulo e sim politicamente, para atrapalhar Ricardo Nunes em favor de Boulos, pois no próximo ano teremos eleições para prefeito.

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Vilnius – Capital da Lituânia atual Capital Verde Europeia para 2025


A cidade de Vilnius, capital da Lituânia, venceu o Prémio Capital Verde Europeia 2025, à frente de Guimarães e de Graz, na Áustria.

Área de 401 Km2 , com 550 mil habitantes

Opinião Eng.Urb. Vagner Landi

As cidades terão de se adaptar a condições meteorológicas imprevisíveis, as alterações climáticas superam as expectativas e soluções estremas terão que reduzir drasticamente as suas emissões.

Cidades mais verdes , menos poluidas, têm que se preocupar com o bem estar dos cidadãos.

São Paulo , um sonho distante.

São Paulo ( capital ),por exemplo existem varias áreas verdes nas periferias abandonadas que teriam que virar parques para a população , mas na verdade nada se faz e acabam virando áreas invadidas criando novas favelas ou caso não haja a criação de parques, poderiam ser projetadas novas Habitações populares com projetos que unem áreas verdes , escolas e postos de saúde e polos comercias, mas estamos longe jamais da educação e o respeito dos europeus.

O Premio Capital Verde da Europa


O Premio Capital Verde da Europa (European Green Capital Award), organizado pela Comissão Europeia, premia a cidade que reconhecem o esforço local melhorando o meio ambiente e a economia dando retorno aos moradores contribuintes que pagam seus impostos em troca de uma Melhor Qualidade de Vida onde residem, trabalham e criam suas famílias. O prémio é para a cidade que lidera a vida urbana ecologicamente correta e incentivando as cidades a se comprometerem com metas ambiciosas para melhorar ainda mais o meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável e melhorias ambientais inspiram as cidades em promover as boas maneiras de se viver nas principais cidades europeias.

Acompanhamos em nosso Blog este maravilhoso prêmio para essas cidades europeias que realmente dão uma aula de civilidade , respeito aos patrimônios históricos , obras de artes , parques verdes , poluição sonora e do ar ZERO , reciclagem do lixo urbano e educação de como cuidar da sua cidade.

Cidades Europeias ganhadoras desde 2010

2025 – Vílnius – Lituânia

2024 –  Valência – Espanha

2023 –  Tallinn – Estônia

2022 – Grenoble – França

2021 – Lahti – Finlândia

2020 – Lisboa – Portugal

2019 – Oslo – Noruega

2018 – Nijmegen- Holanda

2017 – Essen – Alemanha

2016- Ljubljana – Eslovênea

2015 – Bristol – Reino Unido

2014 – Copenhagen – Dinamarca

2013 – Nantes – França

2012 – Vitória-Gasteiz – Espanha

2011 – Hamburgo – Hamburgo

2010 – Estocolmo – Suécia

AS METAS PARA 2030….

 A Comissão Europeia propôs regras mais rigorosas sobre os poluentes do ar ambiente, das águas superficiais e subterrâneas e sobre o tratamento das águas residuais urbanas. Essas propostas fazem parte da ambição de poluição zero da UE e orientarão a UE em direção às principais metas de 2030 para reduzir a poluição na fonte.

As metas para 2030

A UE reconhece que as cidades desempenham um papel crucial na consecução dos objetivos do Pacto Ecológico Europeu, de proporcionar uma sociedade com baixo teor de carbono, eficiente na utilização de recursos, sustentável .

 Com mais de 70% dos europeus vivendo em áreas urbanas, as cidades desempenham um papel importante na transformação ambiental e econômica.

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REVISÃO DO ZONEAMENTO EM SÃO PAULO – CÂMARA DERRUBA LIMINAR


Opinião Eng.Urb. Vagner Landi

A legislação de 2016 da Lei de Zoneamento com muitas falhas do Plano Diretor aprovado na Gestão de Fernando Haddad quando prefeito de São Paulo, está sendo revisada com  o objetivo melhorar a legislação, revendo aspectos pontuais melhorando e compatibilizando a Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, sancionada em julho através da Lei 17.975/2023 e Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 2304556-40.2020.8.26.0000), que determinou a inaplicabilidade de alguns dispositivos da Lei 16.402/2016.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da (SMUL) – Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento , realizou audiências públicas devolutivas  apresentando à população , proposta de Projeto de Lei elaborada pelo Executivo para a Revisão Parcial da Lei de Zoneamento.

A Câmara Municipal de São Paulo , já realizou 27 Audiências Públicas nos auditórios da CMSP e nas Subprefeituras, tanto presenciais com virtuais participação aberta para qualquer cidadão, pelas linhas digitais on-line via internet.

Na reta final como sempre acontece , pessoas ligadas politicamente aos Partidos de Esquerda PSOL , PT e outros , que só atrapalham o progresso e a geração de empregos na capital Paulistana, entraram com uma liminar , mas rebatida pelos competentes vereadores que estão se empenhando em muito, citando o Presidente da Política Urbana da CMSP – Vereador Rubinho Nunes e o Relator Vereador Rodrigo Goulart , dois jovens competentes que estão se dedicando o ano inteiro em defesa do melhor para nossa capital , o crescimento ordenado da construção civil melhorando assim a Paisagem Urbana e a Qualidade de Vida em São Paulo.

O grande compasso desta Revisão é a preocupação de criar mais áreas de ZEIS em áreas congeladas sem projeção de crescimento engessadas pelo Plano Diretor anterior que estão virando áreas de invasões comandadas pelos partidos de esquerda, novas favelas lindeiras a córregos a céu aberto, que só poluem e proliferam doenças onerando cada vez mais os cofres da Secretaria de Saúde e Administrações Públicas.

Nas áreas em ZEIS , a construção de Habitação Popular – HIS-HMP ,principalmente em áreas periféricas na nossa capital a conta fecha para as construtoras em construir casas ou apartamentos populares com uma área maior que suportam famílias com mais de dois filhos numa metragem maior em metros quadrados.

No Plano Diretor e Zoneamento anterior foi a criação de ZEIS em bairros nobre que beneficiaram as construtoras em construir Lofts de 27 a 42 m2 vendidos a R$ 270 a 350 mil reais a R$ 10 a R$ 12 mil o metro quadrado, que se tornaram apenas para pessoas solteiras ou casais que não se enquadram no perfil de quem realmente precisa de uma casa própria não se enquadrando no programas de governos , municipal, estadual e federal.

Na periferia o terreno é dez vezes mais barato e a conta fecha para as construtoras… entenderam !!!

Outras alterações em áreas nobres com altura das edificações , poder construtivos estão sendo analisados pontualmente de acordo com o poder da região tanto residenciais , comerciais e usos mistos, atendendo investimentos de grandes grupos imobiliários e construtoras que são os maiores geradores de emprego na capital paulistana.

O empenho da Câmara Municipal de São Paulo, por maioria dos vereadores da casa é atender a necessidade de atingir a meta do déficit da Habitação Popular que nas gestões anteriores , Haddad/Doria/Bruno Covas , prometeram 100% e  entregaram apenas 19%.

Abaixo coletiva de imprensa com Rubinho Nunes e Rodrigo Goulart

Câmara Municipal derruba Liminar e libera aprovação da Revisão do Zoneamento em São Paulo

Veja abaixo o teor,

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Autos de processo n. 2332544-31.2023.8.26.0000 Agravante: Câmara Municipal de São Paulo Agravada: Debora Pereira de Lima Juíza a quo: Larissa Kruger Vatzco Comarca da Capital 5ª Câmara de Direito Público

Vistos, Trata-se de agravo de instrumento interposto pela CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO contra a r. decisão (de fls. 1660/1670 dos autos principais), por meio da qual a D. Magistrada a quo, em ação popular ajuizada por DEBORA PEREIRA DE LIMA, deferiu tutela provisória de urgência para suspender a tramitação do PL n. 586/2023 (que dispõe sobre a revisão parcial da Lei n. 16.402/2016 – Lei do Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo “LPUOS”) até que a Câmara Municipal garanta a efetiva participação popular, realizando ao menos uma audiência pública em cada uma das 32 Subprefeituras da Capital, convocando-se as audiências públicas comao menos 10 dias de antecedência, bem como disponibilizando toda a documentação necessária à compreensão do projeto.

A recorrente pugna no sentido da de supressão do provimento initio litis realizado em primeiro grau, pois que a D. Prolatora atendeu à pretensão do autor popular e por conseguinte proibiu a sessão ou sessões deliberativas da Câmara de Vereadores relacionadas com o projeto de lei acima referido. A recorrente sustémque: i. a ação popular não é remédio apto à obtenção do bem da vida pleiteado ante a ausência do binômio ilegalidade-lesividade, sendo caso de carência da ação por inadequação da via eleita; ii. a autora não temlegitimação ordinária para suscitar a ocorrência de vícios no processolegislativo, apenas os parlamentares reúnem no corpo legislativo a legitimação do uso de via mandamental; iii. O manejo de ação popular na realidade está infirmando a soberania do Legislativo, a quemcompete primariamente o controle de constitucionalidade de projeto de lei, ao passo que a ação popular não será remédio processual apto a estabelecer debates sobre a constitucionalidade de lei em tese; iv. não há perigo da demora, uma vez que o projeto de lei cursará outras e diversas fases regimentais de tramitação, nas quais os corpo parlamentar receberá da sociedade civil consideráveis contribuições; v. a decisão agravada afronta o Tema de Repercussão Geral n. 1120/STF.

Defiro o pedido de efeitosuspensivo, máxime porque em juízo cognição primária a inferência de que todo um processo legislativo que, por seu turno, presuntivamente presidido observado o princípio da legalidade, haja de ser precocemente tisnado sob argumentos que não concordam com um projeto de lei in fieri vale dizer, o autor popular contende contra uma possibilidade, qual seja, a de que não houve devida publicidade dos atos e termos deste mesmo processo administrativo. Todavia, a documentação que consta dos autos, aparentemente infirma a ideação desenvolvida por ele, isto é, os argumentos articulados não enfeixam consistência que evidencie alguma ilegalidade, não ao menos por ora.

Ora, deveras, deve ser assegurada a plena participação popular em assunto de vital importância (parcelamento, uso e ocupação do solo) e a participação da sociedade, em respeito a disposições constitucionais e legais – vejam-se as normas dos art. 1º, parágrafo único, e art. 182 da CF, 2º, 4º e 40 do Estatuto das Cidades da lei n. 10.257/2001, ou os artigos 180 e 191 daConstituição Bandeirante e o art. 332 do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo. Entretanto, nota-se que comprovadamente houve uma sucessão de convites formais dirigidos à cidadania participar das audiências públicas a sociedade se inteirou do tema e pode acessar às informações. Por via de consequência, não se sustém (respeitada a convicção da d. Magistrada), a r. decisão agravada, nem mesmo se considerado o conteúdo da ADI nº2304556-40.2020.8.26.0000 julgada pelo Colendo Órgão Especial deste Egrégio Tribunal de Justiça1 , visto que respeitável aresto tratou exatamente de examinar a constitucionalidade de lei, algo que é próprio de matéria que corresponde a essa modalidade de demanda, a qual, portanto, é passada sob o crivo de uma ADI.

Isso posto, defiro a pretensão liminar formulada pela Câmara Municipal de São Paulo e revogo in totuma tutela inicial que foi deferida em primeiro grau. Comunique-se a Instância a qual da presente decisão e Intime-se o autor popular. Abra-se vista dos autos à D. Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer. Oportunamente, conclusos para os devidos fins. São Paulo, 07 de dezembro de 2023.

NOGUEIRA DIEFENTHÄLER Desembargador Relator

Veja abaixo em nosso Blog matérias sobre Politica Urbana em nossa capital

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Foz do Iguaçu – Paraná – Brasil -150 mil turistas por mês


FOZ DO IGUAÇU

O turismo é a atividade que mais cresce em Foz do Iguaçu gerando empregos e a principal fonte de arrecadação do município.

A história do Parque Nacional do Iguaçu começa no ano de 1916, com a passagem por Foz do Iguaçu de Alberto Santos Dumont, o pai da aviação.

A área pertencia ao uruguaio Jesus Val. Santos Dumont intercedeu junto ao Presidente do Estado do Paraná, Afonso Camargo, para que fosse desapropriada e tornada patrimônio público. No dia 28 de julho, através do decreto nº 63, foi declarada de utilidade pública, com 1 008 hectares. Em 1939, por decreto do Presidente Getúlio Vargas, a área foi expandida para 156 235,77 hectares.

Sua área territorial é de 617,701 km², dos quais 61,200 km² estão em perímetro urbano, e sua população, conforme o censo de 2022, é de 285 415 habitantes.

Segundo artigo publicado pela revista Exame, em março de 2014, é o terceiro destino de turistas estrangeiros no país e o primeiro da região sul. Conhecida internacionalmente pelas Cataratas do Iguaçu, uma das vencedoras do concurso que escolheu as 7 Maravilhas da Natureza, e pela Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo em tamanho e primeira em geração de energia, que em 1996 foi considerada uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

A cidade é um dos maiores receptores de turistas da América do Sul , recebendo anualmente turistas estrangeiros que representaram 36,7% dos 1,4 milhão de visitantes que estiveram no Parque Nacional do Iguaçu em 2022. De acordo com levantamento feito pelo parque, casa das famosas Cataratas do Iguaçu, mais de 526 mil pessoas de outras nacionalidades passaram por lá ao longo do ano, contra pouco mais de 908 mil brasileiros no mesmo período.

Fonte Embratur

 Taxa de Turismo que benefícia direto ao hóspede: 

Ao contribuir com a taxa de turismo, o turista tem direito a uma assistência ambulatorial em caso de alguma emergência

Os hotéis associados ao Visit Iguaçu, cobram a taxa de turismo, e os hóspedes que contribuem têm como contrapartida o direito a uma assistência ambulatorial durante sua estada no hotel! Veja abaixo as patologias cobertas pelo Iguaçu Medical Service!

  • Hipoglicemia/hiperglicemia;
  • Hipertensão/hipotensão; 
  • Cefaleia/enxaqueca;
  • Lombalgia/lombociatalgia;
  • Torcicolo;
  • Picadas de insetos/mordeduras de animais;
  • Traumas leves no âmbito de queda, corte superficial; 
  • Dores estomacais;
  • Processo alérgico;
  • Escabiose;
  • Vômito;
  • Febre;
  • Diarréia;
  • Viroses;
  • Pequenos curativos (escoriações);
  • Dores inespecíficas (dente, articulação e músculos).

Atendimento 24h, todos os dias da semana, inclusive feriados, ressaltando que o contato com a empresa de assistência deverá ser feito pelo recepcionista.

O Plano Diretor da cidade para os próximos dez anos.

O principal fator que está sendo melhorado em Foz é a logística junto as fronteiras do Paraguai e Argentina devido ao fluxo de turistas que vêm para fazer compras por via aérea ou por transporte terrestre.

Importante obra em andamento do Governo do Estado do Paraná com o Slogan – A Cidade do Futuro

A perimetral leste de Foz do Iguaçu é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da SEIL, governo federal e a Itaipu Binacional.

A  Mobilidade Urbana, no desenvolvimento turístico, em grandes avenidas e que estruturam a cidade para 2040, melhorando assim a Qualidade de Vida para os moradores locais.

As principais metas do  Plano Diretor

–  Revitalização da aduana brasileira da Ponte da Amizade

–  Perimetral Leste: duplicação e plano de mobilidade e logística

Rodovia das Cataratas: plano de mobilidade urbana e turística

–  Sinalização turística

A Itaipu Binacional definir e apoia ações prioritárias da agenda Acelera Foz 2040

A Itaipu Binacional definir e apoia ações prioritárias da agenda Acelera Foz 2040

O Maravilhoso Parque das Aves

 É um parque temático de Foz do Iguaçu, situado próximo às Cataratas do rio Iguaçu, possuindo 16 hectares de mata nativa, com 1 500 animais de 140 espécies diferentes, entre aves, répteis e mamíferos.

A História do Parque das Aves

Foi inaugurado em 7 de outubro de 1994 pelos biólogos britânicos Dennis e Anna Croukamp.

Anna Croukamp

Dennis Croukamp

O casal  comprou uma área ao lado do Parque Nacional do Iguaçu  iniciando  a construção do parque em novembro de 1993. As primeiras aves chegaram a partir de doações ou empréstimos de outros zoológicos, além de animais confiscados pelo Ibama

Centro de Conservação de Aves da Mata Atlântica, o único do mundo focado neste bioma.

Anna-Sophie Helene Croukamp, fundadora do Parque das Aves, nasceu em 11 de agosto de 1946 em Hiddesen, na Alemanha.

A paixão por animais sempre foi muito forte na sua infância e juventude, tanto que escolheu medicina veterinária para cursar. Ela se formou em 1972 e também realizou seu doutorado na mesma área. Anna foi professora acadêmica por dois anos e algum tempo depois foi para Harare, antiga Salisbury, no sudeste na África, para trabalhar como veterinária de campo.

A natureza não precisa de Nós , mas Nós precisamos da natureza ( Dra. Anna Croukamp )

https://www.facebook.com/watch/?v=542406750150783

O  Emocionante Voo de Helicóptero sobre a mais bonita Maravilha do Mundo – As Cataratas do Iguaçu

Helisul: Voo Panorâmico, Táxi Aéreo, Manutenção de Helicóptero, Foz do Iguaçu PR

O passeio de barco Macuco Safari é imperdível para quem vai a Turismo em Foz , além de emocionante , radical você sente a natureza das águas caindo sobre seu corpo,

O Macuco Safari é um passeio opcional, ou seja, ele que não está incluído no ingresso do Parque Nacional do Iguaçu.

 Para poder fazer a atividade é necessário comprá-lo com alguma agência local, site parceiro ou no site oficial.+

Dica para passar uma semana maravilhosa em Foz do Iguaçu , num Hotel Resort maravilhoso com um custo/benefício ótimo – WISH FOZ DO IGUAÇU.

WTA (World Travel Awards)

Wish Foz do Iguaçu é tetracampeão em uma das principais premiações do setor no mundo, como Melhor Resort ´para Famílias da América do Sul.

Wish Foz do Iguaçu é tetracampeão em uma das principais premiações do setor no mundo, como Melhor Resort ´para Famílias da América do Sul.

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Revisão Parcial da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS) | Lei de Zoneamento


Foto Anos 50 , Viaduto do Chá – São Paulo da Garoa e dos Prédios Históricos

Opinião Eng. Urb. Vagner Landi ( Especialista em Aprovações de Projetos em São Paulo e Política Urbana )

A Revisão Parcial da Lei de Zoneamento tem o objetivo melhorar a legislação de 2016 com muitas falhas do Plano Diretor aprovado na Gestão do Cometa da Desgraça Fernando Haddad quando prefeito de São Paulo , revendo aspectos pontuais melhorando e compatibilizando a Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, sancionada em julho através da Lei 17.975/2023 e Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 2304556-40.2020.8.26.0000), que determinou a inaplicabilidade de alguns dispositivos da Lei 16.402/2016.



Após a realização da audiência devolutiva, o Projeto de Lei com ajustes para a Lei de Zoneamento será encaminhado à Câmara Municipal.

Em 02 de Outubro de 2023 a Prefeitura de São Paulo, por meio da (SMUL) Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento , realizará uma audiência pública devolutiva para apresentar à população a proposta de Projeto de Lei elaborada pelo Executivo para a Revisão Parcial da Lei de Zoneamento , terá início às 18h30. Para participar, o munícipe deve acessar o link da plataforma Teams. Para os interessados em somente acompanhar a reunião, basta assistir ao vivo à audiência pelo canal da SMUL no Youtube.

Prefeito Ricardo Nunes ( MDB )

O Prefeito Ricardo Nunes é muito focado em melhorar as Habitações Populares na capital e está se empenhando juntamente com o Governo do Estado em entregar milhares de Habitações populares como nunca visto nos últimos anos e nessa Revisão pretende melhorar e distribuição de novas ZEIS 1,2,3,4 e 5 , sendo esta última a mais favorável para ir ao encontro da principal meta do Plano Diretor em trazer a moradia próxima ao emprego.

Rubinho Nunes ( União Brasil ) e Rodrigo Goulart ( PSD) , estão conduzindo bem a Revisão do Plano Diretor e Lei de Parcelamento do Solo – Zoneamento da Capital Paulistana.

EMPREGO PRÓXIMO A MORADIAS

Muitas áreas na Periferia de São Paulo estão locadas em Zoneamentos que não rendem nada de progresso para a região e aptas à serem invadidas , então essas áreas serão muito bem estudadas e visadas com inúmeros pedidos junto à Câmara Municipal de entidades de Habitação Popular para serem transformadas , realmente para beneficiar quem precisa do sonho da casa própria e não como estava sendo até hoje no Plano Diretor de 2014 , que beneficiam apenas as construtoras com Loft’s de 27 m2 a 35 m2 em bairros nobres que não agregam à famílias de 2 a 3 filhos e sim ao pessoal de classe média e investidores para alugar e levarem vantagens.

Os projetos de ZEIS 1 , 2 ,3 ,4 e 5 , em áreas periféricas deverão ter um apoio logístico e incentivos por parte da Prefeitura em ter próximo aos empreendimentos , Escolas Municipais e Estaduais , Creches em áreas doadas em projetos acima de 20.000 m2 , Hospitais ou Postos de Saúde e incentivos para Zoneamentos Mistos ( ZM ) , para construção de Centros Comerciais com isenção de IPTU em parte ( % ) ,pode vir com boa vontade da Prefeitura e incentivando as pessoas que conseguiram sua cada própria , terem seu próprio emprego perto de sua moradia, pois nossa capital é muito grande e o deslocamento das áreas periféricas até o Centro da cidade é muito demorado.

O que vemos hoje na capital é um grande investimento em Corredores de ÔNIBUS , que na minha opinião atrapalham em muito o transito na capital , muitos ônibus Biarticulados vindo da periferia para um único lugar no centro da cidade , Parque d. Pedro II ou Praça das Bandeiras , congestionando o Centro Histórico da Cidade…. TUDO ERRADO !!!

O investimento tem que ir para a periferia com logística inteligente – “Emprego próximo a Moradia “

São Paulo arrecada tanto em IPTU , que poderia congelar por quatro anos os IPTU’s da capital e só aumentar pela inflação do ultimo dos quatro anos, que não afetaria as contas públicas, como podemos dar este exemplo :

A cada mês entram novos IPTU’s com novos empreendimentos que tiram seu Auto de Conclusão ( Habite-se ), imaginamos um terreno de 1.000 m2 numa Zona que pode construir 4 vezes a área do lote num total de 4.000 m2 , dividimos por 100 m2 , são 40 aptos de alto padrão de 100 m2 , então 100 novos IPTU’s, entenderam……………………. é muita GRANA !!!

TAÍ UMA BOA IDÉIA PARA OS PREFEITOS GANHAREM O APOIO POPULAR .

O retorno dos impostos pagos é a grande dificuldade que temos no decorrer dos anos em nossas cidades brasileiras nesse País que é uma Piada, onde rola a Corrupção , principalmente em âmbito federal , numa Justiça desacreditada pelo povo brasileiro onde a Balança da Justiça pende para o lado dos cifrões.

Entenda como funciona o processo participativo

Foram realizadas uma série de atividades de 2017 a 2020 , no processo de elaboração das propostas de revisões e ajustes na lei.

A PRIMEIRA MINUTA;

A 1ª Minuta de Projeto de Lei foi apresentada à população em 2018. O texto foi submetido à consulta pública, diálogos com colegiados e audiência públicas regionalizadas. Todas as contribuições recolhidas foram sistematizadas e, em outubro de 2019, o Executivo Municipal apresentou a 2ª Minuta de Projeto de Lei.

Após esta etapa, o processo participativo foi interrompido por determinação da Justiça e retomado após a conclusão da Revisão do PDE no âmbito do Executivo em março de 2023.

Dessa forma, a SMUL realizou os ajustes necessários na 2ª Minuta da LPUOS com o objetivo de adequar o texto à proposta de Revisão, além de suprimir as possíveis incongruências decorrentes da ADI.

Assim, em agosto de 2023, o Município apresentou à sociedade a 2ª Minuta Final de Revisão da Lei de Zoneamento. E para ampliar ainda mais a participação social, a Prefeitura promoveu, entre 4 e 25 de agosto de 2023, nova consulta pública on-line, audiências públicas e reuniões com colegiados do poder público para apresentar e discutir a nova proposta de texto para o Projeto de Lei.

A SEGUNDA MINUTA ;

2ª Minuta Final do Projeto de Lei (Agosto de 2023)

A Prefeitura de São Paulo, entre 04 e 25 de agosto de 2023, realizou consulta pública on-line, audiências públicas e reuniões com colegiados do poder público para apresentar e discutir a 2ª Minuta Final da Revisão Parcial da Lei de Zoneamento. A elaboração de uma nova proposta de Minuta Final se fez necessária para promover compatibilizações considerando a Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, sancionada em julho através da Lei 17.975/2023, e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 2304556-40.2020.8.26.0000), que determinou a inaplicabilidade de alguns dispositivos da Lei 16.402/2016, além de promover ajustes para melhor aplicação de dispositivos da referida Lei. 

 

Mapa das ZEU’S

Já existem muitas ZEU’s na cidade e não podemos deixar São Paulo virar uma Selva de Arranha- Céus , prejudicando as áreas residenciais em seu entorno e diminuindo a entrada de sol prejudicando a saúde das pessoas , a mobilidade e o polo gerador de tráfegos, ZEUS’s apenas em áreas pre estudadas pela Comisão de Política Urbana de acordo com benefícios em Lei.

A importância da participação das entidades de classes, população , estudantes nas Audiências Públicas é muito importante e o trabalho até aqui feito pelo Executivo ( Prefeitura ) e Legislativo ( Câmara Municipal de São Paulo ) , merece nosso respeito e a participação do atual prefeito merece todos os elogios, pois pegou uma bomba na mão herdada pelo Haddad ( Cometa da Desgraça ) , Dória ( Jardim Vertical ) e Bruno Covas ( Jardineiro do jardim vertical do Dória ) , três últimos péssimos prefeitos.

Em nosso Blog focamos sempre a Qualidade de Vida e Política Urbana nas cidades com inúmeras matérias ( Post’s) , clicando na coluna ao lado direito, mas deixe seu comentário que o mesmo será respondido e publicado,

Muito Obrigado !!!

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Regularização de Edificações na Cidade de São Paulo – Lei de Anistia 2026 – Atualizado


Regularização de Edificações na Cidade de São Paulo – Lei de Anistia 2026

Quer regularizar seu imóvel ou sua empresa em área construída ou obter o Certificado de Segurança e Certificado de Acessibilidade emitidos pela Prefeitura do Município de São Paulo para obtenção da Licença de Funcionamento, entre em contato com a DESTAC – 50 anos de tradição.

Entre em contato com Eng. Vagner Landi ou Arqta Paula Zanelato

– tel – 11-999740238 ou 11- 20922922 – email : destac.urbanismo@gmail.com

www,destacurbanismo.com.br

Opinião Eng.Urb. Vagner Landi

Regularizar imóveis na cidade de São Paulo , não é uma tarefa fácil e depende muito da Visão e Conhecimento do assunto aos vereadores da Câmara Municipal e do próprio prefeito e boa vontade de todos.

Atualização : Anistia foi adiada até 31/12/2025 , por mais um ano :

Opinião do especialista há mais de 40 anos aprovando projetos na cidade de São Paulo:

No cadastro municipal de imóveis , seu imóvel pode ter área a mais em relação ao lançado em IPTU e no caso de uma possível venda com financiamento bancário , o mesmo será vistoriado pela seção de engenharia dos bancos e se for constatado área a mais ou a menos, o financiamento será reprovado , por isso é muito importante sempre deixar seu imóvel regular , sem deixar problemas futuros para os herdeiros.

As vantagens desta Lei :

  • Atualização da área Construída para imóveis residenciais e para imóveis comerciais dependendo da metragem , documento útil para Segurança da Edificação para atualização dos dados na Licença de Funcionamento do Estabelecimento.
  • Para a Prefeitura aumenta arrecadação em taxas de emolumentos por metro quadrado da área à regularizar ou com Outorga Onerosa cobrada sobre a área construída acima do Coeficiente Básico em relação ao Zoneamento Atual.
  • Grandes Estabelecimentos comerciais em áreas amplas serão beneficiados , pois o custo da Outorga Onerosa não pesa em relação ao custo/benefício.
  • Para efeito de Licença de Funcionamento , atualização de áreas após regularização da edificação serão necessárias com a Segurança da Edificação – Certificado de Segurança e Certificado de Acessibilidade de acordo com as metragens e Usos da Edificações.
  • Instituições de Ações Sociais são isentas dos pagamentos de taxas e Outorga Onerosa .

Lei 17.202/19 e Decreto 59.164/19

A atual Lei 17.202/19 e Decreto 59.164/19, foi atribuída apenas para obras finalizadas até julho de 2014 , analisada pela Lei 13.885/04 – Antigo Zoneamento que restringia muitas áreas onde o Coeficiente básico era igual ao Coeficiente Máximo permitido na Zona de Uso em cada quadra dentro do setor e lotes em questão.

Lei 13.885/2004 – Quadro 04 do livro XVII , anexo a Lei de 25 de agosto de 2004 , para obras construídas até 31/07/2014.

Os erros da Lei 17.202/19

  • A Prefeitura errou em tirar o benefício que regularizaria todos os imóveis até 150 m2 de área construída independente da área do terreno.
  • não reconhecimento do Desdobro de Lotes para imóveis mistos ( residenciais/comerciais ) e imóveis residenciais que não sejam geminados
  • alto custo da Outorga Onerosa para edificações que construíram acima do Coeficiente Básico do Zoneamento diferenciado em várias Zonas de acordo com o Quadro 04 da Lei, Plano Regional Estratégico de cada Subprefeitura, valor este dividido em apenas 10 parcelas.
  • Outro fator importante é a Não Emissão do Certificado de Regularização antes do pagamento da última parcela da Outorga Onerosa.

As Audiências Públicas ouviram muitos munícipes e técnicos experientes da área alertando o que seria bom para o munícipe e para a própria Prefeitura , mas não serviu pra nada os alertas e a atual Lei prorrogada até final de 2025, vai terminar o prazo e muitos imóveis ficaram de fora, não chegando nem a 40% do previsto pelo Poder Público.

Hoje na cidade de São Paulo 70% dos imóveis principalmente nas áreas periféricas estão irregulares e a prefeitura deixando de arrecadar em IPTU’s por estas áreas não estarem regularizadas.

A atual Lei 17.202/19 demorou muito para ser aprovada , onde sua previsão era em 2014 , 5 anos de atraso e já terminando 2025 , doze anos após o Plano Diretor que foi revisado agora juntamente com a atual Lei de Parcelamento e Zoneamento da Cidade de São Paulo que também já foi revisada.

http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16402-de-22-de-marco-de-2016#anexos

Lei nº 17.975, de 8 de julho de 2023 – Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo

Revisão Parcial da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS)

https://participemais.prefeitura.sp.gov.br/legislation/processes/250

Cabe ao Prefeito Ricardo Nunes , conhecedor do assunto e Çâmara Municipal de São Paulo e Comissão de Política Urbana aprovar essa nova Lei para beneficiar milhares de edificações em nossa capital.

Prefeito Ricardo Nunes , que vem fazendo um trabalho excelente , o que não vimos por parte de Bruno Covas.

Cabe então para 2026 , aprovar uma nova Lei de Regularização de Edificações para obras finalizadas até 2020 , pois no Ortofoto do Geosampa a última atualização de foto é de 2020 ou pelo próprio Google Maps, sinalizando a visão do que foi construído até 2020 e analisada pela Nova Lei de Zoneamento aprovada ( https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-18081-de-19-de-janeiro-de-2023 )

Obs Importante :

Para aprovar essa Nova Lei de Anistia ou Regularização de Imóveis , deve-se alterar o Artigo 367 paragrafo 3º da Lei 16.050/14, o que é possível pois já estamos em vigor com a Nova Lei de Zoneamento na Cidade de São Paulo , onde a atual Lei de Anistia é regida pelo Zoneamento anterior.

Cabe aos vereadores a boa vontade e o entendimento em favor dos contribuintes que querem regularizar o seu imóvel e não podem , pois a Lei atual impede que imóveis construídos após 2014 não pode ser regularizados.

Quer falar com o engenheiro Vagner Landi ou com a Arquiteta Paula Zanelato, para uma consulta sem compromisso: TEL : 11-20922922

  • Email: destac.urbanismo@gmail.com
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Minuta Final de Projeto de Lei para a Revisão Parcial da Lei de Parcelamento – São Paulo


Revisao Zoneamento (Lei nº 16.402/2016)

A Prefeitura divulga nova Minuta Final do PL (Projeto de Lei) que trata da revisão parcial da Lei de Zoneamento .

 A população poderá contribuir por meio de um endereço eletrônico ou em Audiências Públicas que serão promovidas pelo Executivo até o dia 25 de agosto.

Vá em ,,,,,,,,, Participe+…… e abra Consulta Pública …… Revisão Parcial da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS) ….. Minuta de revisão parcial da lei de parcelamento, uso e ocupação do solo (PDF | 409 KB) ………..   Anexos i ii e iii (PDF | 713 KB)

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A SMUL realizará cinco audiências públicas para debater a Minuta Final da Revisão Parcial da Lei de Zoneamento. Todos os encontros serão virtuais. Para participar, o munícipe deverá acessar o link do Microsoft Teams correspondente a cada debate. As audiências também serão transmitidas no canal da SMUL no Youtube. 

Confira a agenda abaixo: 

Audiência Pública Regional – SUL 

Data: 17 de agosto de 2023 (quinta-feira)  Horário: 18h30 

Audiência Pública – GERAL 

Data: 19 de agosto de 2023 (sábado)  Horário: 09h 

Audiência Pública Regional – LESTE 

Data: 21 de agosto de 2023 (segunda-feira)  Horário: 18h30 

Audiência Pública Regional  – CENTRO OESTE 

Data: 22 de agosto de 2023 (terça-feira)  Horário: 18h30 

Audiência Pública Regional – NORTE 

Data: 23 de agosto de 2023 (quarta-feira)  Horário: 18h30 

https://www.capital.sp.gov.br/noticia/nova-minuta-do-projeto-de-lei-para-a-revisao-parcial-da-lei-de-zoneamento-ficara-disponivel-para-consulta-e-contribuicao-da-populacao

Esta Revisão do Zoneamento  irá  beneficiar a criação de vários projetos de Habitações Populares , principalmente em áreas periféricas da nossa cidade em parceria Prefeitura/Estado/Iniciativa privada. Muitas áreas na periferia podem ser transformadas em Zeis 1,2,3,4 e 5 que mesclam residencial/Comercial, situadas em grandes terrenos isolados, que beneficiariam a principal meta do Plano Diretor que é a Geração de Emprego próximo a moradia.

Quanto as áreas em áreas nobres deverão ser bem estudadas , pois não é porque estão a 700 metros de estações do Metrô, que será liberado para verticalização. Com esta Revisão a Câmara Municipal poderá consertar o Zoneamento criado no Plano Diretor de 2014 que beneficiou apenas as Construtoras e Não a quem necessita de Habitação Popular.

Opinião Eng. Urb. Vagner Landi

MOMENTO POLÍTICO

As críticas começam a partir do momento que se deu a corrida para a disputa em 2024 entre o candidato apoiado pela direita que é Ricardo Nunes e o candidato apoiado pelos partidos de esquerda Guilherme Boulos , críticas essas por Urbanistas de esquerda que foram os responsáveis em criarem ZEIS em áreas nobres que não favoreceram as classes menos privilegiadas da sociedade para construção de Habitações populares.

Ricardo Nunes

Entendam como funciona : Uma construtora adquiri um terreno em área nobre a um preço bem mais alto do que um terreno em área periférica , mesmo com o benefício de não pagar Outorga Onerosa construindo duas , três ou quatro vezes a área do lote , a conta fecha , porque vai ser bem mais fácil vender para o cidadão comum com financiamentos bancários e um acabamento mais satisfatório e dinheiro na conta mais rápido.

Nos governos de Fernando Haddad , João Dória e Bruno Covas , não foi entregue nem 19% do prometido em campanhas de Habitação Popular , vimos o que está acontecendo em São Paulo com o número crescente de favelas e moradores de rua.

Sobrou a bomba para Ricardo Nunes que está lançando um programa junto com a Prefeitura , Estado e Iniciativa Privada para a Construção de milhares de Habitações Populares principalmente em áreas periféricas onde já existem toda a logística de transporte na porta, Escolas, Creches , Industrias já existentes , comércios existentes e a serem criados com as ZEIS 5 ,ZM e outras ZEIS para favorecer essa classe tão sofrida e sonhadora em conseguir sua casa própria como sonho de consumo.

Então abrir essa Revisão pensando mais nessa gente menos favorecida ,vai ao encontro da principal meta do Plano Diretor que é a Criação de Emprego próximo a Moradia.

Temos que pensar em menos taxação de IPTU , se possível congelá-lo por 4 anos , pois com o numero grande empreendimentos que estão sendo criados em nossa capital está sendo criados um número grande novos carnet’s de IPTU, entenderam….

Plano Diretor Aprovado Gestão Haddad

Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município de São Paulo, de acordo com a Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – Plano Diretor Estratégico (PDE).

Audiências Públicas já começaram pelo Executivo até dia 25 / 08 / 2023 e terá inicio a partir do dia 30 / 08 / 2023 , junto a Câmara Municipal de São Paulo para apreciação dos Vereadores e da Comissão de Política Urbana da CMSP.

ACOMPANHE EM NOSSO BLOG , ESSE EXCELENTE TRABALHO DO EXECUTIVO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO,

Audiência Publica Geral

Audiência Publica Regional Leste

Audiência Publica Regional Sul

Audiência Publica Regional Oeste

Audiência Publica Regional Norte

DEIXE SEU COMENTÁRIO ABAIXO E PARTICIPE PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DA NOSSA CIDADE.

Muito Obrigado !!!

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LEI DE ZONEAMENTO DE SÃO PAULO – ZONING LAW


Revisão da Lei de Zoneamento da Cidade de São Paulo

Opinião eng.urb.Vagner Landi

Muito se alterou ou foi consertado nas grandes falhas do Plano Diretor de 2014 da gestão PT , para o revisado de 2023 com validade até 2029 , conjunto com a Lei de Zoneamento que será revisada e sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes até meados de setembro deste ano.

A Importância desta Revisão do Zoneamento em São Paulo está nas mãos dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo , brecando a ganância das Construtoras de Verticalizar a cidade sem pagar Outorga Onerosa aplicando os fatores dos imóveis de Habitação Popular ou Habitações de Interesse Social.

Depois do Prefeito Faria Lima , o melhor que São Paulo já teve , idealizador que pensava 30 anos à frente , São Paulo começou a crescer de maneira desordenada e agora está difícil para consertar…

Paraisópolis , vergonha para a nossa capital , invasões , criminalidade e péssima paisagem urbana.

As quadras dos bairros têm que ser estudadas uma a uma , em relação ao seu entorno , histórico dos bairros como cultural , tradição e impactos na Qualidade de Vida .

No direito de acessibilidade nas calçadas , ciclovias e faixas de sinalização , pensando mais no pedestre e menos nos automóveis e ônibus no interior dos bairros.

Rubinho Nunes( União Brasil ) e Rodrigo Goulart (PSD) , estão conduzindo muito bem a Revisão do Plano Diretor e a Lei de Zoneamento.

Os vereadores estão sendo pressionados por entidades de bairros urbanísticas e profissionais das áreas , principalmente os profissionais que defendem a Qualidade de Vida e não a ganância das construtoras.

A ampliação das Zonas de Incentivo ao poder construtivo e verticalização aprovadas na Revisão do Plano Diretor, dependerá de anuência da Lei de Zoneamento, que será enviada pela Prefeitura para revisão na Câmara ( INICIO DO MÊS DE AGOSTO) , com os seguintes critérios:

–  Características de Uso e Ocupação do Solo local,

 Áreas de interesse histórico, cultural, ambiental e de paisagem urbana e características do sistema viário e relevo.

   Estas ampliações dependerão de aval da Lei de Zoneamento,  Os eixos no entorno do chamado “Arco Tietê”, serão ativados pelo Plano Diretor Revisado, com alguns locais que não tinham áreas de verticalização  terão aumento substancial acima da média – Lapa ( Zona Oeste ).

Importante salientar que as quadras serão analisadas uma a uma , impedindo assim a verticalização  fora do controle , que muitas vezes prejudica a paisagem urbana e a qualidade de vida dos moradores do entorno , impedindo a luz do sol e a incomodidade populacional afetando o polo gerador de tráfego.

Outro fator importante que está interessando em muito assessores do prefeito Ricardo Nunes é a preocupação em criar e construir ou tornar projetos antigos deixados pelos pífios prefeitos Fernando Haddad , João Dória e Bruno Covas , que prometeram Habitações Populares e não entregaram nem 19% do prometido , ficando esta tarefa árdua para o atual prefeito para garantir sua reeleição.

Vejam abaixo 2ª Minuta Projeto de Lei Revisão LPUOS- ZONEAMENTO – 2019 ,está será Revisada agora em Apreciação junto a Câmara Municipal para possíveis alteraçoes pontuais.

DEIXE SUA OPINIÃO OU COMENTÁRIO ABAIXO QUE O MESMO SERÁ PUBLICADO E RESPONDIDO.

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Requalificação do Centro da Cidade de São Paulo


Requalificação do Centro da Cidade de São Paulo

O Plano Urbanístico da Prefeitura da Capital Paulistana  em recuperar o centro da cidade –  Lei 17.844/22, sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes em 2022.

 A AIU – Área de Intervenção Urbana , desenvolvido pela SMUL e SP Urbanismo é resultado de um Projeto de Intervenção Urbana (PIU).

Adensamento Populacional do Centro de São Paulo

O Adensamento populacional do centro de São Paulo, traz estímulos para  levar para a região cerca de 220 mil novos moradores, estabelece isenção de cobrança de Outorga Onerosa no perímetro da República e Sé e na região dos Campos Elíseos, durante o prazo de cinco anos, para o empreendedor interessado em construir uma área superior àquela estabelecida pelo Município como coeficiente básico de aproveitamento do terreno.

Para o empreendedor a conta tem que fechar , mesmo não pagando Outorga Onerosa , pois a maioria dos imóveis do Centro da Cidade vazios , estão com problemas de documentação ou já invadidos , dificultando sua reforma ou ampliação , devido as condições em que se encontram.

No papel , as aprovações são emperradas pelo atual Código de Obras e Orgãos como Conpresp ( Municipal ) e Condephaat ( Estadual ) que travam as aprovações , inviabilizando a famosa conta das construtoras para obter o lucro favorável.

Objetivo da Lei

A iniciativa de recuperação do Centro Histórico é um esforço do atual Prefeito que herdou dos últimos prefeitos Fernando Haddad ( PT ) , João Dória e Bruno Covas ( PSDB) , que foram péssimos para nossa cidade , na lista como piores na história de São Paulo assim como Celso Pitta e Erundina.

Ricardo Nunes , vem assinando Leis e Decretos importantes para o desenvolvimento urbanístico da nossa capital , como a Revisão do Pífio Plano Diretor aprovado na gestão Haddad , melhorado agora em sua Revisão.

Revisão da Lei de Zoneamento

Outra Lei importante a ser revisada é a Lei do Zoneamento em nossa capital , pois muitas áreas em São Paulo sofreram com o crescimento populacional e comercial, principalmente em torno de grandes avenidas periféricas e Rodoanel , próximo das divisas com outros municípios de nossa capital.

Estas áreas já merecem uma visualização urbanística visando a principal meta do Plano Diretor que é a Geração de Empregos próximo às moradias , assim como no centro da cidade , evitando que o trabalhador deixe seu carro em casa ou use o transporte Urbano como Ônibus / Metro / Trem / Bicicletas / Motos.

Requalifica Centro – Regras Estabelecidas

Incentivos fiscais para estimular a requalificação de prédios antigos subutilizados ou abandonados:

–  Desde que tenham sido construídos até 23 de setembro de 1992 com foco na questão habitacional buscando ampliação – residencial / comercial, como vemos em vários imóveis novos na nossa capital com comércio na parte térrea e apartamento de vários tamanhos nos andares superiores , sem garagem.

Opinião Eng.Urb.Vagner Landi

Transito no Centro da Cidade.

São Paulo é uma das cidades mais atrasadas em matéria de circulação de ônibus dentro dos bairros e principalmente no centro histórico da capital com um número enorme de ônibus , circulando vazios em diversos horários.

Vários ônibus saem da periferia de São Paulo nas diversas Zonas da capital , como Avenidas João Dias , Santo Amaro , Radial Leste ,Celso Garcia , Francisco Morato, Tiradentes e outras, indo para um só lugar , Região do Parque D. Pedro e região central.

Estas avenidas poderiam ser contempladas com VLT’S  ou Ônibus Elétricos que não entrariam no Centro da Cidade e sim deixariam os passageiros em bolsões aos redores e estes entrariam em Micro-ônibus que fariam este percurso a pontos estratégicos com o mesmo bilhete é claro.

Desta maneira eliminaria os grandes ônibus, maioria Biarticulados dentro do centro, dando mais espaços para automóveis.

Automóveis, deveriam pagar um Pedágio Urbano dentro do Centro Histórico da capital.

Moradores de Rua , Acampamentos , Traficantes , Viciados , Ladrões , Marreteiros e Pedintes.

Esta situação está insustentável em nossa capital, não só no Centro da Cidade como nas ruas dos bairros, com acampamentos em praças públicas , canteiros de avenidas , calçadas , impedindo o transito de pedestres , além do perigo de assaltos e tráfego de drogas.

O prefeito Ricardo Nunes está se esforçando para retirar estas pessoas que na maioria se prevalecem como coitados, mas na verdade só querem viver de doações, pedintes, que só servem para atrapalhar o comerciante que paga seus impostos, seu IPTU e convive com o lixo deixado em sua rua por essas pessoas que não respeitam quem merece.

De que adianta se esforçar se a nossa justiça rasga a Constituição, onde vamos parar, vejam abaixo matéria na excelente Gazeta do Povo :

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/decisao-de-moraes-sobre-moradores-de-rua-e-nova-afronta-a-separacao-dos-poderes/

Praça da Sé com grades , mas os carroceiros e acampados não vão embora…

Hoje vemos no Centro que a ação do prefeito melhorou em muito as áreas próximas aos Monumentos Históricos, mas após uma semana essas pessoas voltam e começam a utilizar bancos de praças como camas, árvores como cabides, jardins com acampamentos.

Vale do Anhangabaú , não tem mais o charme de antigamente…, dormitório de moradores de rua !

As Leis precisam ser cumpridas ou reformuladas com uma ação enérgica da Câmara Municipal por nossos vereadores que defendam nossa capital, contra os vereadores que querem que a situação fique como está em prol dos seus partidos e não do melhor para nossa “Querida São Paulo”

O charme da São Paulo antiga para a São Paulo de hoje...

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Aprovação do PL 127/2023 – Revisão Plano Diretor


O Projeto de Lei 127/2023 , chegou  na Câmara Municipal de São Paulo em março deste ano, passando por 55 Audiências Públicas neste período, com um belo trabalho por parte do site da Prefeitura que recebia contribuições da população em geral.

A revisão do Plano Diretor prevê ajustes na legislação do PDE, na Lei 16.050/14 – em vigor na cidade  desde 2014 pois só em 2029, será debatida uma nova regulamentação.

Opinião Eng.Urb.Vagner Landi

Houveram muitos  avanços na proposta final no Zoneamento ,Zonas Sociais, Residenciais, Ambientais e nos chamados Eixos de Estruturação (áreas próximas ao sistema de transporte público coletivo).

As moradias populares, que no Plano criado pela administração Petista com as criações de ZEIS – Zonas de Interesse Social – Habitações de Baixa Renda para compra, foram muito popularizadas para âmbito eleitoreiro, vieram à tona ao passar dos anos e agora irão sofrer uma significativa mudança de incentivo  com a produção de HIS (Habitação de Interesse Social)  garantida no PDE em áreas que não são consideradas de preservação permanente.

O grande incentivo nessa Revisão é o Aluguel de HIS e HMP . Interesse Social e Mercado Popular respectivamente, que só poderiam ser vendidas para famílias que ganhassem até 10 salários mínimos e não havia modalidade para aluguel , então agora com a mudança dessas modalidades , regulamentada pela Prefeitura a cobrança será limitada até 25% da faixa salarial do locatário.

foto acima : Herança Maldita – Monotrilho Roberto Marinho , um dos maiores volumes de concreto armado , herdada do governo de Geraldo Alckmin ( atual Vice – Presidente ) na época , obra paralisada há mais de 15 anos em nossa capital

Áreas próximas ao Metrô.

Quadras passíveis de adensamento construtivo num raio de 700 m das estações e 400 m dos corredores de ônibus , poderão ganhar permissão para verticalização, que serão discutidas agora na Revisão do Zoneamento de São Paulo , “mas serão estudadas pontualmente com justificativas“, resumindo que não serão todas as quadras por razão de estarem dentro desse raio.

Uma Comissão de Política Urbana estudará, não apenas em áreas nobres desses Eixos mas também em áreas de bairros mais afastadas.

Em relação ao coeficiente de aproveitamento – que indica a quantidade de metros quadrados que podem ser construídos em um terreno – também sofreu alteração. Segundo o relator, está excluído o aumento do índice. “Continuam dois, e não a possibilidade do coeficiente de aproveitamento três”.

Abaixo , palavras do Vereador Rubinho Nunes , Presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal de São Paulo, que teve um papel importante em conduzir esta importante Lei que direcionará os próximos anos do desenvolvimento urbanístico da nossa capital.

Para o vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), presidente da Comissão de Política Urbana, a produção de moradia popular é fundamental e está assegurada na revisão do PDE. “Votar a favor deste projeto hoje é votar pela luta da moradia. É garantir o acesso à moradia no texto da lei, algo que até então não existia e que passa a existir com o substitutivo que nós construímos dentro da Comissão de Política Urbana. É algo inovador na legislação de São Paulo”.

“Qualquer grupo, qualquer entidade tem a prerrogativa de se manifestar, firmar termos públicos favoráveis ou contrários a projetos que tramitam na Câmara. O que me espanta é que eu vejo uma grande crítica vazia em tudo que vem quanto ao Plano Diretor, até num sentido de desinformação, especialmente por parte dos grupos que se auto intitulam como técnicos”, afirmou Rubinho.

“A gente vê um desconhecimento muito grande na questão dos eixos, justamente porque, quando a gente para analisar a prerrogativa inicial do Plano Diretor vigente, era justamente o adensamento de eixos. Mas eles falharam nesse sentido e agora nós passamos a promover o adensamento de eixos com ampliação que vai ser definida em locais específicos, não na cidade como um todo, como eles fazem crer”, afirmou Rubinho Nunes, presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal

Rubinho disse que os grupos que criticam o texto substitutivo “ignoram esses avanços com uma crítica exclusivamente política, de alguém que não entende a dinâmica de mercado, o crescimento da cidade e a necessidade de uma revisão que tem um olhar para o mercado, mas também para a população mais pobre da cidade de São Paulo, visando à modernização da cidade”.

“Se eles tivessem participado das audiências públicas, como se dedicaram a fazer fóruns politiqueiros com os próprios eleitores, eles teriam percebido que o debate foi bastante amplo”, reforçou.

Além disso, em 329 dias de Revisão no âmbito do Executivo, foram realizadas 91 atividades participativas, entre reuniões, oficinas, audiência públicas, consultas on-line e visitas distribuídas no território das 32 subprefeituras, que resultaram em mais de 12 mil contribuições. Todo esse trabalho de mobilização e participação foi reconhecido pelo Ministério Público de São Paulo.

Bairro do Tatuapé ( Zona Leste ) terá um dos maiores incentivos e verticalização com as mudanças desta Revisão do Plano Diretor , assim como Pinheiros e Perdizes ( Zona Oeste )

Marginal do Tietê lado direito sentido Marginal Pinheiros sofrerá uma alteração significativa quanto a verticalização e mudança da paisagem urbana ao redor dos eixos de transportes , valorizando a região e incentivando a criação de empregos próximo a moradia.

A REVISÃO DA LEI DE ZONEAMENTO

Esta revisão já foi aberto requerimento na CMSP e deverá ter início a Audiência Públicas em breve , tendo um fator importante para consertar vários erros no Plano Diretor em vários bairros da nossa capital, sempre com o intuito da principal regra que é “ A Geração de Emprego próximo a moradia “

A previsão da aprovação desta revisão do zoneamento na capital será entre os meses de agosto e setembro para sanção do prefeito Ricardo Nunes.

prefeito Ricardo Nunes

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