ESTAÇÕES DE BIKES no Tatuapé – Opinião do Eng.Urb.Vagner Landi para a Gazeta do Tatuapé

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Tatuapé,enfrenta problemas com as instalações das Estações de Bikes,sem projetos,orientações,sinalizações,expondo ao perigo os ciclistas no tráfego conturbado num bairro que não recebe melhorias há tempo em projetos de Mobilidade Urbana.

 

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Veja abaixo, trecho da entrevista da Gazeta do Tatuapé com a repórter Bárbara Rainov e Sergio Murilo Mendes com o engenheiro Vagner Landi    

Ciclistas ao perigo.

O engenheiro urbanista Vagner Landi disse que não se pode simplesmente impor um projeto à população ,pintando o solo das ruas do bairro ou criando as ciclo faixas sem antes proporcionar uma estrutura para que o trabalhador estacione sua Bike para ir ou vir do trabalho para casa.”Quanto ao relevo do bairro,não vejo problemas.Só precisamos estar conscientes de que utilizar a bicicleta como passatempo ou para exercícios é uma coisa,mas usá-la para trabalho é outra bem diferente”,avaliou.Para o engenheiro,sonhar é possível,porém os esforços entre poder público e população terão que ser conciliados com educação e respeito entre bicicletas,automóveis e pedestres.

Landi aponta que um dos grandes problemas das administrações municipais ,nos últimos 30 anos, é o de satisfazer vontades de grupos econômicos ou políticos em detrimento da população e de associações de bairro.Não há como apresentar um projeto sem infraestrutura urbana,placas e semáforos direcionados para atender aos ciclistas. “ Inclusive o Tatuapé,atualmente,vive problemas de congestionamentos,contudo não recebe planos voltados à melhoria no tráfego.Sendo assim,não podemos simplesmente instalar estações de bikes e lançar os ciclistas ao perigo”,reclamou.

O urbanista lembrou que é preciso investir em projetos que conciliem bikes,automóveis,motos e ônibus,focando principalmente no meio de transporte. “ E o Tatuapé tem potencial,pois está entre os bairros mais valorizados,juntamente com Vila Nova Conceição e Campo Belo,argumentou

No link abaixo, veja matéria virtual na íntegra,

http://gazetavirtual.com.br/edicoesvirtuais/gt/2021/#8/z

O engenheiro esteve ainda neste mês em Amsterdam e postou matéria interessante sobre a cidade das Bikes,veja o link abaixo,

https://engvagnerlandi.com/2014/08/13/amsterdam-a-capital-da-holanda-a-veneza-do-norte-europeu-the-capital-of-holland-the-venice-of-northern-europe/

Veja trecho da matéria editada pelo Jornal Gazeta do Tatuapé,

 Continuação da íntegra da matéria,

Na reunião do Conseg Tatuapé, realizada na segunda-feira, 18, o projeto “Bike Sampa” esteve entre os temas debatidos. O empresário Jailson dos Santos, por exemplo, afirmou não ser contra o plano de transporte sustentável, porém revelou não concordar com a maneira como o programa está sendo concebido. Para Santos, a estrutura instalada na Rua Euclides Pacheco, próximo à Rua Serra de Japi, atrapalha não só o trânsito, por ocupar uma faixa da via, mas também prejudica, por enquanto, a segurança dos motoristas. “Isso porque a base de apoio para as bicicletas não está amparada por uma sinalização de solo ou alguma placa informativa que avise o condutor do veículo com antecedência sobre a estrutura”, completou.

TRANSTORNOS
Com relação à chegada do “Bike Sampa” ao Tatuapé, Eduardo Scatena, eleito pelos moradores como membro do Conselho Municipal Participativo, na Subprefeitura Mooca, também disse ser favorável, contudo criticou o fato de algumas estruturas bloquearem a visão de pontos comerciais ou de gerarem transtornos aos motoristas. “Na Praça Silvio Romero, por exemplo, porque a Subprefeitura Mooca ou o Itaú não aumentaram o recuo da área para que a via de trânsito ficasse livre?”, questionou. Scatena chegou a perguntar para os representantes da subprefeitura e da CET, presentes à reunião, se eles tinham alguma informação, no entanto, os dois revelaram desconhecer o assunto e que iriam buscar respostas para depois levá-las aos moradores.

OUTROS LOCAIS
Além desses locais, o projeto vem sendo implantado em outros endereços, como as ruas Demétrio Ribeiro, na altura do número 570; Antonio Camardo, na altura do número 700; e Diamante Preto, na altura do número 160. Para o empresário que está abrindo uma imobiliária na Rua Diamante Preto, Sérgio Longano, é um absurdo que a Prefeitura tenha cedido o espaço para uma empresa particular e não tenha comunicado ninguém sobre a implantação do projeto.

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RECLAMAÇÃO
Longano afirmou ter que levar um cofre para o seu comércio, porém não sabe o que fazer, pois é muito pesado para carregar e não poderá parar na porta para descarregar. “O mais estranho é que a alguns metros existe uma área livre sem comércios ou casas e poderia ser utilizada. Agora, estou encaminhando uma reclamação para a Prefeitura e à ouvidoria do Itaú”, avisou.

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Para obter mais informações sobre a implantação do “Bike Sampa”, a reportagem desta Gazeta procurou as assessorias da CET e do Itaú, porém, até o fechamento desta edição, as duas ainda não haviam encaminhado respostas sobre o assunto.

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Sobre engvagnerlandi

Engenheiro Civil , formado Pela Faculdade de Engenharia São Paulo na capital paulistana , Especialista em Uso e Ocupação do Solo , Plano Diretor e Aprovações de Projetos e Licenciamentos na Grande São Paulo. Tem o Urbanismo como convicção , sempre defendendo uma Melhor Qualidade de Vida para os bairros de SAMPA
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