Nossa Senhora Aparecida e sua Irmã de argila Virgem de Lujan

Devoto de Nossa Senhora Aparecida,faço esta matéria em 12 de outubro de 2012 ,Dia da Padroeira do Brasil,baseado na excelente matéria publicada ontem -11- no jornal Diário de São Paulo por José Maria dos Santos.

A fé para uma pessoa é tudo,não importa a religião que seguimos,mas a fé é energia positiva para um ser humano normal,pois estamos nesta vida para cumprir mais uma meta e temos que aproveitar tudo que Deus nos deu e sempre pensando no bem,para curtirmos esta natureza tão bela,pois quem tem uma família unida,bons amigos,sempre pensando no bem,tenha a certeza que terá tudo que almejar nesta vida,mas para tudo isto,a Fé é mais importante,pois para sermos felizes,não importa as coisas materiais e sim as pessoas que convivem ao nosso lado,o amor ao próximo,tudo isto vai ao encontro de uma frase que guardo desde pequeno,ensinamentos dados pelos meus pais –A FAMÍLIA É O BERÇO DE TUDO.

Vagner Landi

AS DUAS IRMÃS DE ARGILA DE APARECIDA

Nossa Senhora Aparecida,nossa Padroeira,tem duas irmãs na Argentina,duas irmãs que podemos chamar de “Irmãs de Argila”,que você poderá entender,lendo esta matéria baseada na editada pelo repórter José Maria dos Santos –Diário de São Paulo -11-10-2012 e reproduzida pelo eng.urb.Vagner Landi.

Ao ler esta matéria,você vai ter a sensação da Fé para alimentar a verdadeira história destas santas padroeiras de argila e alma!

Em meados de 1630,primeiro registro,o estancieiro Antonio Farias Saa,na Argentina,conduzia uma caravana de mercadorias para a sua propriedade em Santiago Del Estero ao norte da Argentina,A caravana percorria as margens do Rio Lujan e num determinado ponto uma das carroças atolou e era impossível removê-la,desde que em sua bagagem estava duas imagens de argila da Imaculada Conceição,acondicionadas em caixotes,e quando uma das imagens era retirada da carroça,a mesma se movia e se colocada de novo na carroça,a mesma empacava de novo,alertando Antonio para o fato.

Este foi o primeiro milagre da Santa,episódio  conclusivo de que esta Santa desejava ficar por ali e os viajantes por serem pessoas piedosas,concordaram em fazer sua vontade entregando-a aos cuidados de uma família isolada naquela região de Lujan.

A segunda imagem,repetiu-se o milagre de Lujan,pois a caravana se deteve na localidade de Supampa,província de Santiago Del Estero,quando a Santa que estava na carroça atolada novamente,foi retirada e deixada nesta localidade próxima ao primeiro milagre.

No primeiro ponto deixado,hoje é o lugar chamado pelos irmãos argentinos de “Capital da Fé” ,em Calle San Martin,51,na cidade de Lujan,que é província de Buenos Aires,distante 67 kilometros, sua Santa é a Padroeira da Argentina –“A Virgem de Lujan”,centro de romarias no qual se destaca a Catedral Neogótica com uma torre de 106 metros de altura,notada a longa distância,em cujo altar principal está colocada a antiga imagem de argila com seu manto azul  claro e ao notarmos o teto da igreja de cobre que emite raios de luzes energizados pelos raios de sol,esplendoroso para abrigar esta imagem de apenas 28 centímetros.

A localidade recebe anualmente seis milhões de pessoas de fé,e as romarias lendárias que partem do bairro de Liniers em Buenos Aires de outubro a dezembro de cada ano,fantástico !

A segunda imagem também tem uma estrutura para receber fiéis,mas de pequeno porte,pois não tem as mesmas dimensões da Capital da Fé.

Historiadores concluem que as Santas foram confeccionadas em argila do Rio Tietê,pois as esculturas levadas pelo estancieiro procediam do Brasil,da região de São Paulo em meados de 1630,pois o grupo seguia pelo Rio da Prata até chegar a Buenos Aires e dali seguir por terra rumo ao destino final por carroças puxadas por animais.

O fato importante estudado por historiadores quanto a afinidade das três irmãs é que provavelmente a Irmã Brasileira deveria estar rolando pelas águas do Rio Paraíba,pois era costume na época,do Brasil Colonial atirar imagens quebradas ou desgastadas no rio,concluindo-se que em meados de 1717,foi achada e recolhida por pescadores da segunda quinzena de outubro do referido ano.

Quando os pescadores encontraram o primeiro pedaço que era o corpo da estátua sem a cabeça, não deram muita importância, mas quando na segunda redada encontraram a cabeça da estátua de apenas 28 centímetros, ficaram com a idéia de um milagre ainda mais que nas próximas redes eram tantos peixes que lotaram a canoa, transbordando de peixes que seriam destinados a um banquete para o governador da capitania de São Paulo e Minas do Ouro, que estava de passagem por Guaratinguetá.

Os pescadores eram Filipe Cardoso, Domingos Garcia e João Alves e foi por quinze anos que a imagem ficou na casa de Filipe, até ganhar uma capela, ganhando com o tempo veneração pública, nascendo aí à cidade de Aparecida, distante a 168 km da capital paulista, atualmente com 35 mil habitantes.

O Santuário de Aparecida, obra vultosa de arquitetura incomparável foi inaugurada em quatro de julho de 1980, quando João Paulo II visitou o Brasil pela primeira vez. Em outra de suas visitas, passando por Aparecida, abençoou o Santuário e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elevou a Nova Basílica a Santuário Nacional. Localiza-se no centro da cidade, tendo como acesso a “Passarela da Fé”, que liga a basílica atual com a antiga, ambas visitadas por romeiros.

Medidas e gastos

As coincidências entre as irmãs,que trazem a cor canela queimada,resultado do efeito das velas acesas pelos fiéis durante séculos,seu manto azul,coroas de ouro,tamanhos parecidos e hoje são blindadas em redoma de vidro .

A origem das três irmãs,tema este importante para os fiéis que tanto as amam :

– As afinidades das datas ,sugerindo serem da mesma época,e o fato de serm confeccionadas com a mesma argila de Santana do Parnaíba,na grande São Paulo,considerado o melhor barro do país para esculturas,o tamanho das mesmas e as análises por peritos técnicos,atestam que o barro é o mesmo e todas vieram da mesma região,do mesmo chão.

Mas,quem pode ter confeccionado artesanalmente estas estátuas :

– As convergências emergem a figura do monge beneditino Agostinho de Jesus(1600-a1661),discípulo de Agostinho da Piedade(1580-1661),tinha por arte em fazer imagens no barro,mestre em arte sacra que podem ser vistas a olho nu,no Mosteiro de São Bento na capital paulistana e no Museu de Arte Sacra de São Paulo,admirações em suas obras nas peças de São Bento e de Santa Escolástica guardando o altar,apontando para isto de como o escultor de NOSSA PADROEIRA e das MADONAS DE LUJAN e SUPAMPA na Argentina,indicando que as mesmas saíram das mesmas mãos.tal qual semelhança em matérias e traços artesanais,muito legal saber destes detalhes para quem ama Nossa Senhora Aparecida,como eu!

Frei Agostinho da Piedade,confeccionado por Agostinho de Jesus com o mesmo barro das margens do Rio Tietê.

Museu de Arte Sacra de SP

Ter Nossa Senhora Aparecida todos os dias da minha vida me tornam um cara feliz,energizado e de bem com a vida,

SALVE NOSSA SENHORA APARECIDA, SALVE NOSSA SENHORA APARECIDA !!!

Saiba mais abaixo sobre Aparecida e o Museu de Arte Sacra de São Paulo,nos sites,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparecida_(S%C3%A3o_Paulo)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Sacra_de_S%C3%A3o_Paulo

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