
Requerimento da Comissão de Política Urbana, solicita à Prefeitura a entrega da proposta de revisão da Lei de Zoneamento
São Paulo vive dias importantes , pois estão acontecendo Audiências Públicas nas Subprefeituras e Câmara Municipal com a presença dos munícipes moradores da cidade de São Paulo.
O Plano Diretor é uma ferramenta elaborada pelo Executivo das Prefeituras em projeto de lei para ser levada ao conhecimento do povo que se beneficiará das diretrizes de cada artigo da lei para o crescimento ordenado urbano da cidade.
O debate é democrático e conforme solicitações individuais ou por comissões de bairros e profissionais da área são inseridas em propostas, para serem apreciadas por uma comissão formada por vereadores e técnicos no assunto .
Informativo Câmara Municipal de São Paulo

Na próxima terça-feira (9/5), a partir das 17h, a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo realiza a primeira Audiência Pública geral do colegiado sobre a revisão do PDE (Plano Diretor Estratégico) – PL (Projeto de Lei) 127/2023.
O documento solicita que a Prefeitura apresente na Câmara Municipal de São Paulo o PL (Projeto de Lei) que propõe a revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo – conhecida como a Lei de Zoneamento.
Estes debates, são contundentes, as vezes até de forma desrespeitosa por parte de alguns munícipes que parecem vir para arreliar o Plenário e nada contribuem para as Audiências Públicas.
A revisão prevista na Lei do PDE (Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014), a revisão é obrigatória e foi encaminhada pela Prefeitura para análise e discussão da Câmara em 20 de março, pois já se passaram dez anos e muito mudou em nossa cidade, principalmente na Mobilidade Urbana , Paisagem Urbana e Crescimento acelerado da Construção Civil , principal geradora de emprego em São Paulo.

O vereador e presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara de São Paulo, vereador Rubinho Nunes (UNIÃO)– foto acima , vem se destacando como um dos melhores parlamentares, conduzindo bem as Audiências Públicas com muita clareza , paciência e educação junto aos munícipes.
“O que não pode acontecer é termos uma lacuna entre uma discussão e outra, que faça com o que o zoneamento venha, inclusive, a se tornar ineficaz, desnecessário e pouco efetivo perante aquilo que foi construído dentro do Plano Diretor”, disse Rubinho Nunes.
Rubinho ressaltou também que a Prefeitura da capital paulistana deveria ter entregue o projeto à Câmara no último dia 10 de abril, e reiterou a necessidade de iniciar os debates relacionados ao aprimoramento da Lei de Zoneamento.
“A fim de que o Executivo cumpra com o que foi determinado e envie para cá, para que possamos fazer a fiel tramitação dentro do que foi estabelecido e com a ampla participação popular”.
Um fato muito criticado por mim, técnico há mais de 40 anos no ramo da Política Urbana de São Paulo , com inúmeros projetos e licenciamentos na capital e grande São Paulo , é a demora e a lerdeza do Executivo da Prefeitura na elaboração de novos projetos ou alterações de artigos para apreciação do Legislativo e o principal fato é o desastre que está em São Paulo nas aprovações de projetos na Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento ( SMUL), não por culpa dos profissionais servidores públicos , mas por falta de gente para trabalhar , ainda mais que todos os processos das 32 Subprefeituras da capital serem enviados para SMUL.
Esse comentário acima , serve para criticar o ex-prefeito de São Paulo , Bruno Covas que conseguiu acabar com as Subprefeituras que hoje não passam de pequenas praças de atendimento e congestionar SMUL , deixando os mais esforçados técnicos de grande gabarito como engenheiros , arquitetos e professores que não conseguem atender o número imenso de projetos que entram no dia a dia em diversos departamentos do Edifício Martinelli.
prefeito Ricardo Nunes

Já o prefeito Ricardo Nunes , nomeou o engenheiro Serafim Fernando Mota Soares (Secretário Executivo Adjunto), que está colocando a casa em ordem correndo os corredores do edifício , conversando com o público e criando novos departamentos para suprir esta defasagem da demora nas aprovações de projetos na capital.
Opinião Eng.Urb. Vagner Landi

Mudanças deverão acontecer para melhorar a imagem do atual prefeito e muitos secretários deverão deixar os cargos por falta de capacidade e visão estratégia política.
Outro fator importante reclamado por associações de Habitação Popular , com razão é o déficit de Moradias Populares na capital que são prometidas em campanhas políticas e não cumpridas , fato este que o atual prefeito vem se esforçando para entregar milhares de moradias até o final de 2024 , para tentar a reeleição.








O fato de construir Habitações Populares em áreas centrais ou periféricas á a distribuição desta habitações para quem realmente merece, quem não tem sua casa própria, que mora em favelas , na rua e não privilegiar cabos eleitorais.
Se a distribuição de novas Habitações Populares forem para quem mora em favela , seria a única maneira de eliminarmos essas comunidades que denigrem a paisagem urbana , principalmente nos bairros nobres da nossa capital e também fazer um plano para retirar de vez esses moradores/acampados de ruas , pois não importa onde seja essa moradia , desde que tenha condução , escola , posto de saúde , pode ser em áreas periféricas … sim , mas que todos possam um dia falar “ Essa Casinha é Minha !!! “
Imóveis Irregulares – Lei de Ansitia
Outro fator importante na capital paulistana é o número muito grande de imóveis Irregulares no lançamento do IPTU , no seu Histórico da Edificação ou CEDI.
A Prefeitura aprovou a Lei de Regularização de Imóveis em SP – Lei 17.202/19 , mas para imóveis construídos até julho/2014 , impossibilitando que 70% dos imóveis irregulares ficassem de fora desta Anistia e também por impossibilidade em muitas Zonas como ZM1 , onde a área construída permitida é igual a área do terreno visto pela Lei 13.885/04.
Será inserido nesta Revisão do Plano Diretor a possibilidade de uma nova Anistia para obras acabadas até dezembro de 2020 e vista pela Lei 16402/16, onde o Zoneamento é melhor.
Deixe seu comentário que o mesmo será respondido e publicado,
Muito Obrigado !!!
“O valor do terreno é proporcional ao que ele é capaz de produzir em resultados econômicos (VGV)” . O grande desafio do poder público é reservar as áreas para HIS, seja no centro ou na periferia ” O poder público não tem se mostrado muito eficiente para criação de quadras ou bairros planejados para HIS, seja por falta de recursos ou por vontade política. Não basta apenas , criar zonas de ZEIS no papel! Ou “operações urbanas intermináveis” Se o poder público não tem recursos , vejo como melhor opção a PPP , tendo como objeto concreto a produção de HIS ao invéz de outorga honerosa! …. em suma concordo apenas parcialmente com a opinião do nobre colega.
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Pingback: Revisão do Zoneamento na Capital Paulistana Assombroso estado atual da Capital Paulistana | Engº Vagner Landi – Blog Urban Policy and Quality of Life
Concordo totalmente….
As subprefeituras são balcão de
Atendimento primário
As áreas técnicas estão ao Deus dará.
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Obrigado João , vamos retomar o assunto para deixar as Subprefeituras mais proximas dos moradores
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Como é complexo este assunto.
Envolve política, regras urbanas, adaptações, migração de pessoas, realocação, interesses escusos de construtoras, de empresários, projetos de longo prazo, mas que são deixados de lado pelos novos politicos eleitos após 4 anos, caducando bons estudos, quiça bons projetos.
Sou um total ignorante, analfabeto funcional no assunto. Sei apenas o que me incomoda.
O que posso fazer, é te incentivar a fazer o seu trabalho, extenuante e muitas vezes inglório, mas fundamental para nosso bem estar.
Muito obrigado, Vagner, por sua dedicação em defender nossos interesses.
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Muito Obrigado dr. Celso , estamos sempre defendendo São Paulo e levando ideias construtivas para nossos vereadores.
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